Ibovespa suporta pressão e fecha com ganho de 0,45%

MERCADO


Bolsa

Mesmo com a pressão sobre os preços das commodities (petróleo e minério de ferro) e do noticiário negativo de curto prazo, tanto do lado externo quando doméstico, o Ibovespa conseguiu interromper a sequência de quedas dos últimos dias. No fechamento o índice marcou alta de 0,45% aos 117.165 pontos. O giro financeiro foi de R$ 44,0 bilhões (R$ 33,3 bilhões à vista). A agenda econômica desta sexta-feira vem vazia, mas temos o vencimento de opções sobre ações que deverá provocar volatilidade na primeira parte do pregão. Hoje as bolsas da Europa voltam a operar sob o peso do noticiário negativo com investidores preferindo a cautela diante de tantas incertezas. Os mercados futuros de NY mostram queda e o dólar segue em alta com os desdobramentos das medidas regulatórias na China e incertezas sobre o ritmo de crescimento das principais economias mundiais com a nova variante delta espalhando pelo mundo. Até o final do mês estes assuntos irão dividir as atenções com o simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole, onde são esperadas sinalização importantes para os mercados. As commodities que a algumas semanas sustentavam otimismo dos mercados, agora viraram dor de cabeça. Após testar vários picos, o minério de ferro segue passando por correções determinadas pelo mercado chinês. O petróleo também mostra volatilidade no curto prazo, com os sinais negativos sobre demanda, lembrando que a Opep+ decidiu aumentar a produção a partir deste mês de agosto.

Câmbio

A moeda americana deu mais um salto ontem, fechando com alta de 0,50%, passando de R$ 5,3878 para R$ 5,4150, vindo de R$ 5,2486 na última sexta-feira (13).

Juros

Os juros futuros tiveram um dia de alívio após a esticada desde o começo da semana, após a divulgação de dados de inflação mais preocupantes. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 fechou estável em 6,73% e para jan/27 o DI caiu de 10,324% para 10,17%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Siderurgia

Demanda interna continuou aquecida em julho

A produção de aço bruto no Brasil em julho/21 atingiu 3,0 milhões de toneladas, volume 14,5% maior que no mesmo mês do ano passado, segundo os dados publicados pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Comparado ao mês anterior, a produção de julho foi 2,1% menor.

  • Estes dados de produção e o crescimento das vendas no mercado interno são dados positivos e indicam que as siderúrgicas vão continuar elevando suas receitas no 3T21;
  • Em julho/21, as vendas de aço no mercado interno foram de 2,0 milhão de toneladas, 11,2% acima do mesmo mês de 2020. No acumulado de sete meses em 2021, o crescimento foi de 38,4%, com o volume somando 14,1 milhões de t. As vendas de planos continuam crescendo, tendo aumentado 17,2%, com o volume vendido de longos tendo expansão de apenas 2,7%.

Petrobras Distribuidora (BRDT3)

Vibra Energia é a nova identidade corporativa

A empresa informou na manhã de ontem, que alterou sua marca e identidade corporativa para Vibra Energia. No entanto, a Vibra continua licenciada da sua ex-controladora (Petrobras), usando a marca “BR” em seus postos de serviços e produtos.

  • Este é um movimento natural após a saída da Petrobras do capital social da empresa, que foi finalizada em junho passado;
  • A Vibra (ex-Petrobras Distribuidora) já vinha de um forte processo de transformação nos últimos anos, que deve ser acelerado agora que se tornou uma companhia sem controle definido.

Gerdau (GGBR4)

Fusão das operações no México

A empresa informou, na noite de ontem, que seu Conselho de Administração aprovou a incorporação da Sidertúl e a Aceros Corsa pela Gerdau Corsa. Estas empresas são controladas pela Gerdau e Metalúrgica Gerdau em conjunto com o Grupo Córdova.

  • Esta operação é destinada a reorganizar e simplificar as operações no México, visando fortalecer a estrutura financeira da Gerdau Corsa, centralizar as principais atividades do negócio e otimizar os processos internos;
  • Vemos como positiva esta reorganização, que deve reduzir custos e aumentar a lucratividade da operação da Gerdau no México.

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Ibovespa suporta pressão e fecha com ganho de 0,45%

 

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