Ibovespa fecha a sexta-feira com alta de 1,56% marcando 127,6 mil pontos

Ibovespa fecha a sexta-feira com alta de 1,56% marcando 127,6 mil pontos

MERCADO


Bolsa

A bolsa mostrou recuperação no fechamento da semana, com o índice Bovespa marcando alta de 1,56% na sexta-feira a 127.622 pontos e giro financeiro de R$ 30,5 bilhões (R$ 3,7 bilhões à vista). A semana passada foi carregada de assuntos que mexem diretamente com o mercado acionário, mas o baque já foi absorvido. A semana abre com uma agenda econômica vazia, com poucos indicadores na Europa e Brasil, e por conta do feriado nos Estados Unidos nesta segunda-feira. Por isso, a bolsa deverá operar com liquidez reduzida hoje. A semana terá dados importantes no Brasil e no exterior com destaque para as atas do Federal Reserve e do BCE (Banco Central Europeu) que podem sinalizar os próximos passos. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirma que controlar as expectativas de inflação é fundamental para alcançar o objetivo duplo do banco central de estabilidade de preços e pleno emprego. Hoje, as bolsas mostram queda no fechamento da Ásia (Japão e China) e caem também na Europa com os mercados aguardando dados dos próximos dias. Na sexta-feira, o petróleo fechou sem direção única. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto caiu 0,09%, a US$ 75,16 o barril, enquanto o Brent para setembro avançou 0,44%, a US$ 76,17 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Hoje, o petróleo do tipo Brent opera acima de US$ 76/barril e os Emirados Árabes Unidos resistem a ampliação da produção proposta pela aliança OPEP+. O minério de ferro mostra alta de 3% no fechamento do mercado.

Câmbio
O dólar encerrou a sexta-feira cotado a R$ 5,0589, alta de 0,19% sobre os R$ 5,0493 do dia anterior.

Juros
Os juros futuros tiveram um dia de ajuste para baixo, sem surpresas com os dados divulgados na sexta-feira. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 encerrou em 5,68%, de 5,732% na quinta-feira e para jan/27 a taxa passou de 8,613% para 8,60%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Banco Inter S.A. (BIDI11)
Homologação do aumento de capital

Em 2 de julho de 2021, o Banco Central do Brasil homologou o aumento do capital social do Inter, nos termos da deliberação do Conselho Administração realizada em 24 de junho de 2021.

Desta forma o valor do aumento de capital homologado será de R$ 5,5 bilhões, elevando o capital social para R$ 8,8 bilhões.

O total de ações após a homologação do aumento de capital é de 2.578.603.643 sendo 1.293.373.691 ações ordinárias (ON) e 1.285.229.952 ações preferenciais (PN)

Cotado a R$ 79,74 (valor de mercado de R$ 60,2 bilhões) as Units do Inter registram alta de 140,0% este ano.


Banco BMG S.A. (BMGB4)
Compra de 50% da Araújo Fontes Consultoria e Negócios Imobiliários e da AF Invest Administração de Recursos

O BMG celebrou em 2 de julho, um acordo de investimentos para a aquisição de participação acionária na Araújo Fontes Consultoria e Negócios Imobiliários Ltda e na AF Invest Administração de Recursos Ltda, uma das principais boutiques de assessoria de investimento independentes no Brasil.

O montante total envolvido na Operação é de, aproximadamente, R$ 150 milhões, composto por uma parcela fixa de R$ 85 milhões e por um potencial valor variável, estimado em R$ 65 milhões.

A participação do BMG se dará por meio de aquisição primária de 50% do capital social de sociedade holding (“NewCo”) a ser constituída pelos “Sócios Araújo Fontes” para deter participação nas Sociedades acima descritas.

Como resultado da Operação, o BMG passará a ser proprietário de 50% das ações de emissão da NewCo e os Sócios Araújo Fontes, em conjunto, serão proprietários dos 50% remanescentes das ações.

O objetivo é trazer competência dedicada para o BMG, ampliar a oferta de produtos e serviços no segmento de Atacado e atuar com Gestão de Recursos, criando novos produtos de investimento para seus clientes, em especial os clientes de varejo mar aberto.


Telefônica Brasil (VIVT3)
Fechamento de acordo com a Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ)

A Telefônica/Vivo informou que, após autorizações regulatórias, fechou acordo com a Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), um grupo global de investimentos, e a Telefónica Infra, uma sociedade sediada na Espanha, 100% controlada pela Telefónica S.A., sua controladora, para a construção, desenvolvimento e exploração de rede de fibra ótica neutra e independente de atacado no mercado brasileiro por meio da empresa FiBrasil Infraestrutura e Fibra Ótica.

A FiBrasil nasce como empresa líder no mercado de atacado de fibra no Brasil e começa sua operação com, aproximadamente, 1,6 milhão de casas passadas em FTTH, e seu plano de negócios visa atingir cerca de 5,5 milhões de lares em 4 anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo.  A Vivo, como cliente âncora da FiBrasil, acelerará a execução de sua estratégia de crescimento no mercado de fibra, expandindo sua cobertura dos atuais 16,3 milhões de casas com tecnologia FTTH para 24 milhões, ao final de 2024, potencializando o cross selling de serviços a seus clientes, maximizando o retorno sobre o capital investido e consolidando-se como operador líder convergente no país.
A Operação representa um investimento total pela CDPQ de até R$ 1,8 bilhão (incluindo pagamentos para a Vivo e contribuições para a FiBrasil) em troca de uma participação de 50% na FiBrasil. A TEF Infra adquire, em condições econômicas equivalentes, uma parcela de 25% na nova companhia, mesmo percentual detido pela Vivo após o fechamento da transação.

A Transação resulta em um impacto positivo antes de impostos no fluxo de caixa da Vivo, ao fechamento da Operação, de R$225 milhões, além de um montante adicional de R$ 1,5 bilhão, em termos nominais, a serem recebidos nos próximos anos, parcialmente condicionados ao cumprimento de metas previamente acordadas entre as partes.

O grupo CDPQ realizará aportes na FiBrasil de cerca de R$750 milhões, sendo R$205 milhões no fechamento da Transação. Estes aportes, somados ao potencial endividamento a ser levantado pela FiBrasil, financiarão integralmente o plano de negócios da nova empresa.

A Telefônica Brasil divulgará seus resultados do 2T21 no dia 27 de julho (terça-feira) com a teleconferência e webcast no dia 28/07.

A ação VIVT3 encerrou a sexta-feira cotada a R$ 41,96 com queda de 6,1% no ano.


Via Varejo (VVAR3)
100% de aquisição da  CELER, ampliando os serviços financeiros aos sellers do  Marketplace

A Via divulgou em fato relevante que concluiu 100% da aquisição da Celer , ainda sujeita  a aprovação prévia do  CADE.
A Celer é uma fintech que nasceu como uma plataforma proprietária de soluções de pagamentos, permitindo que outras fintechs disponibilizem a seus clientes uma conta digital completa integrada a serviços de pagamentos, compreendendo alternativas de cash-in e cash-out, emissão e processamento de cartões, gestão de cobrança e transferências, incluindo ao tradicional portfólio o PIX. Atualmente, a Celer conta com aproximadamente 200 fintechs integradas, que oferecem aos seus clientes, além soluções próprias, soluções de adquirência e conta digital para mais de 24.000 estabelecimentos comerciais cadastrados.
A conclusão da operação e integração com a Celer, permitirá a companhia ampliar os serviços financeiros disponibilizados aos sellers do seu marketplace, tais como (i) adquirência e gateway para vendas físicas e online, (ii) ampliação conta digital banQi completa e integrada ao PIX, (iii) plataforma de antecipação dos recebíveis e também (iv) uma gestão completa da agenda financeira, além de viabilizar a jornada omnicanal da companhia, facilitando (a) a interação financeira entre o seller do marketplace e as lojas físicas da companhia, e (b) parcerias com players relevantes do mercado para a concepção de mais inovações no setor.
A Via fechou cotada a R$ 15,60 com queda de 3,47% em 2021.

CCR (CCRO3)

Redução do tráfego na semana

A empresa divulgou os dados de suas operações entre 25 de junho a 1/julho, mostrando expressivas reduções no tráfego e mobilidade urbana, mas ganho no movimento dos aeroportos comparado ao mesmo período de 2019.

· O tráfego comparável (sem a ViaSul e ViaCosteira) de 25/junho a 1/julho apresentou uma diminuição de 2,6%, comparado ao mesmo período de 2019. A movimentação dos veículos comerciais teve um incremento de 3,6%, mas nos de passeio ocorreu uma queda de 10,5%. Na semana anterior, houve um aumento no tráfego total comparável de 0,3%;

· A quantidade de passageiros transportados na CCR Mobilidade entre 25/6 e 1/julho, comparado ao mesmo período de 2019, caiu 43,2%, um percentual bem pior que na semana passada (-35,5%). Na CCR Aeroportos, houve uma redução de 46,2% na movimentação de passageiros, número ligeiramente melhor que da semana anterior (-46,4%).

 


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