Prezado Sr.(a),

Contra fatos realmente não existem argumentos e, nesta linha, a falta de comprometimento e coordenação na resposta ampla e irrestrita à epidemia faz, sobretudo pela administração federal, uma falácia do início ao fim. O atual inquilino do Palácio do Planalto, com suas reiteradas declarações negacionistas não encontra no limite da decência um obstáculo, muito pelo contrário, embarca em uma circularidade de causas e consequências que confunde, obscurece e dificulta o trabalho de seus assessores. O paradoxo da liberdade de Bolsonaro confronta a ciência, achincalha qualquer planejamento e implementa uma política de arrasa-quarteirão que não interrompe a crescente contagem de mortos pela COVID-19. Ainda assim, não se muda de opinião.

Essa “doutrina”, fundamentalmente subversiva, aliada ao cacoete do principal mandatário do país, que promove e fomenta aglomerações, com respostas igualmente desprezíveis de seus opositores, encontra neste momento o possível enfrentamento de uma terceira onda. Os protestos nas ruas dos aloprados de esquerda e de direita, transcendem o limite do aceitável. A ciência está aí, as mais de 460 mil mortes não parecem nos causar indignação, e o bom silogismo não parece irá nos salvar.

 

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