Ibovespa tem dia de recuperação com alta de 1,57%, puxado por commodities e setor financeiro

MERCADO


Bolsa
O Ibovespa encerrou a quarta-feira com valorização de 1,57% a 119.564 pontos, puxado pelas empresas de commodities e do setor financeiro, em recuperação da queda do dia anterior. O giro financeiro foi de R$ 34,9 bilhões (R$ 28,0 bilhões à vista). Nos Estados Unidos, as bolsas chegaram a refletir no final da sessão, a declaração do presidente, Joe Biden, de que pretende apoiar uma proposta Organização Mundial de Comércio (OMC) de renúncia à propriedade intelectual de vacinas. Em consequência, as ações da Moderna caíram 6,19%. Mesmo com a pressão de venda, o Dow Jones subiu 0,29%, o S&P 500 avançou 0,07%, e só o Nasdaq caiu 0,37%. O petróleo que mostrava alta cedo, oscilou entre altas e baixas, terminando sem direção única. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para junho caiu 0,09%, a US$ 65,63 o barril, enquanto o Brent para julho subiu 0,12%, a US$ 68,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Neste começo de quinta-feira a commodity mostra queda.  Na ponta contrária, o minério de ferro mostra forte alta o que pode ajudar as ações da Vale. A agenda econômica vem carregada de indicadores com destaque para as vendas no varejo na Europa para o mês de março, dados do mercado de trabalho nos EUA e no final do dia, dados da balança comercial chinesa para o mês de abril. Hoje as bolsas internacionais mostram alta na Europa.

Câmbio
A moeda americana recuou de R$ 5,4428 para R$ 5,3551 no fechamento de ontem (- 1,61%).

Juros
No fechamento de ontem, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 caiu de 4,808% para 4,795% e para jan/27 a taxa recuou de 8,664% para 8,56%. No começo da noite o Banco Central anunciou a nova taxa Selic com alta de 0,75% fechando em 3,50% ao ano. Para a próxima reunião é esperado um novo aumento na mesma proporção.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Tim (TIMS3)
Lucro líquido do 1T21 soma R$ 277 milhões, alta de 57,9% sobre o 1T20

No 1T21, a companhia registrou lucro líquido de R$ 277 milhões, um aumento de 57,9%.

No 1T21, a Receita Líquida totalizou R$ 4,34 bilhões, crescimento de 3,0% sobre o 1T20. Segundo a companhia essa melhora foi limitada parcialmente por impactos concentrados no mês de março devido a nova onda da pandemia de COVID-19.

Os Custos e Despesas Operacionais Reportados totalizaram R$ 2,32 bilhões no 1T21 (+1,5% A/A).

O EBITDA Normalizado do 1T21 totalizou R$ 2,0 bilhões, com aumento de 4,5% A/A.

O Fluxo de Caixa Operacional Livre (FCOL) do 1T21 foi positivo em R$ 622 milhões, um crescimento de R$ 1,02 bilhão, revertendo o resultado negativo de R$ 398 milhões registrado no 1T20. Este resultado reflete, principalmente, uma Variação do Capital de Giro mais positiva.

Endividamento – No 1T21, a Dívida Líquida totalizou R$ 5,92 bilhões, redução de R$ 2,64 bilhões comparada ao mesmo período do ano anterior, quando a dívida líquida foi de R$ 8,56 bilhões.

Investimentos – Os investimentos (Capex) somaram R$ 1,3 bilhão, alta de 46,5% na comparação anual, com a retomada de projetos em 2020 e o início da preparação para recebimento dos ativos da Oi Móvel.

Ontem a ação TIMS3 encerrou cotada a R$ 12,27 com queda de 16,2% no ano.


Totvs (TOTS3)
Lucro líquido cresce 31,1% no 1T21 somando R$ 80,6 milhões

A Totvs encerrou o 1T21 com lucro líquido de R$ 80,6 milhões, crescimento de 31,1% em relação ao 1T20. Na comparação com o 4T20, o resultado líquido caiu 6,1%.

A receita liquida somou R$ 665,3 milhões (+ 10,6% sobre o 1T20) e 4,3% acima do 4T20. Destaque para o crescimento de 14,3% nas receitas recorrentes, somando R$ 539,1 milhões, enquanto as não recorrentes tiveram queda de 3,5% no trimestre.

A margem bruta subiu de 69,8% no 1T20 para 72,0% no 1T21 e as despesas totais cresceram apenas 4,7% o que permitiu uma evolução de 35,7% no EBITDA, atingindo 171,6 milhões no 1T21 contra R$ 126,5 milhões no 1T20.

A Dívida Bruta Ajustada encerrou o 1T21 em R$ 361,6 milhões, 11,2% acima do 4T20, explicado pelo aumento dos Arrendamentos Mercantis decorrentes dos reajustes de contratos de aluguéis do período. Quando comparado ao 1T20, a redução de 19% é explicada pelo pagamento das Debêntures que ocorreram ao longo de 2020.

O Saldo de Caixa e Equivalentes encerrou o 1T21 em R$ 1,08 bilhão, o que corresponde a 3x o saldo da Dívida Bruta Ajustada total.

Ontem a ação TOTS3 encerrou cotada a R$ 32,57 com alta de 13,7% no ano.


Copel (CPLE6)
Lucro Líquido de R$ 795 milhões no 1T21 (+55,6% em 12 meses)

A Copel registrou um lucro líquido de R$ 795,2 milhões no 1T21 (+55,6% ante o 1T20), impactado positivamente pelo resultado operacional consolidado e o melhor resultado financeiro entre os trimestres.

O Mercado fio da Copel Distribuição no 1T21 cresceu 2,6% no consumo de energia em relação ao 1T20 para 8.041 GWh.

A receita operacional líquida alcançou R$ 5,0 bilhões no 1T21 (+22,6% ante o 1T20), reflexo do crescimento de 31,4% na linha “suprimento de energia elétrica”, do maior volume de energia vendida em contratos bilaterais pela Copel Mercado Livre; e pelo aumento de 7,9% na linha “disponibilidade da rede elétrica”, entre outros.

O EBITDA somou R$ 1,3 bilhão, 18,8% acima de R$ 1,1 bilhão registrado no 1T20 beneficiado pelos mesmos aspectos que impactaram a receita líquida. Em base ajustada o EBITDA do trimestre alcança R$ 1,37 bilhão.

No 1T21, o resultado financeiro foi negativo em R$ 19,1 milhões, ante R$ 84,8 milhões negativos no 1T20, contribuindo positivamente para a construção do lucro líquido do período.

Ao final de mar/21 a dívida líquida da companhia era de R$ 6,2 bilhões (1,2x o EBITDA), em linha com o trimestre anterior (R$ 6,4 bilhões de dívida e alavancagem de 1,3x).


ENGIE Brasil Energia (EGIE3)
Lucro líquido de R$ 529 milhões no 1T21

A ENGIE Brasil Energia (EBE) registrou no 1T21 um lucro líquido de R$ 529 milhões, com crescimento de 3,3% em relação ao lucro líquido de R$ 512 milhões do 1T20 refletindo o incremento de receita e de EBITDA por maior contribuição do segmento de transmissão e da TAG, aliado ao aumento do preço médio de venda de energia e evento não recorrente, relacionado ao complemento nos valores da repactuação do risco hidrológico. Destaque para o forte incremento de R$ 440 milhões das despesas financeiras líquidas e que reduziram o resultado final.

Na AGO realizada em 28 de abril foi aprovada a distribuição de dividendos complementares no valor de R$ 609,6 milhões (R$ 0,7471/ação), com base em 11 de maio. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 12 de maio de 2021. O retorno estimado é de 1,85%.

A receita operacional líquida no 1T21 somou R$ 3,25 bilhões, 25,3% acima do montante apurado no 1T20 (R$ 2,6 bilhões) principalmente explicado pelo crescimento de receita do segmento de transmissão, pelo avanço das obras dos Sistemas de Transmissão Gralha Azul e Novo Estado; e o incremento do preço médio de venda de energia parcialmente compensado pela redução da quantidade de energia vendida.

O EBITDA no 1T21 alcançou R$ 1,74 bilhão, com alta de 30,5% em comparação a igual trimestre do ano anterior. A margem EBITDA elevou-se de 51,3% para 53,5% entre os trimestres comparáveis. A repactuação do risco hidrológico acrescentou R$ 52 milhões no EBITDA


AES Brasil (AESB3)
Lucro líquido cresce 23,4% no 1T21 para R$ 93 milhões

A AES Brasil registrou no 1T21 um lucro líquido de R$ 93 milhões, que se compara a R$ 75,3 milhões no 1T20 (+23,4%), explicado principalmente por melhor margem operacional (com aumento de margem eólica e hídrica – por complemento do ressarcimento do GSF); e redução da despesa financeira líquida.

Com base no resultado do trimestre, a companhia distribuirá um dividendo intermediário de R$ 68,0 milhões, equivalente a R$ 0,17036252099 por ação. A data base será no dia 10 de maio de 2021 e as ações de emissão da companhia passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 11 de maio de 2021. O retorno estimado é de 1,2%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 556,7 milhões no 1T21 (+12,6% em 12 meses).

O EBITDA no 1T21 alcançou R$ 349,0 milhões, valor 11,6% superior ao 1T20, em função do incremento da margem hídrica líquida impactada pelo ressarcimento do GSF e alta da margem eólica pela contribuição do Complexo Ventus e da maior geração do Complexo Alto Sertão II. A margem EBITDA reduziu-se de 63,3% para 62,7% entre os trimestres comparáveis.


Taesa (TAEE11)
Lucro líquido (IFRS) de R$ 556 milhões no 1T21 (+42%)

A Taesa registrou no 1T21 um lucro líquido (IFRS) de R$ 555,9 milhões, com crescimento de 42,1% em relação aos R$ 391,2 milhões do 1T20, reflexo (i) dos maiores índices macroeconômicos entre os períodos comparáveis; (ii) da consolidação dos resultados das aquisições de São João, São Pedro, Lagoa Nova, e da entrada em operação da concessão de Mariana; (iii) e do aumento de 18% na equivalência patrimonial.

Tais efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento de 36% das despesas financeiras líquidas, reflexo das captações realizadas em 2020, aumento do IPCA e do menor volume de caixa em função e maiores investimentos nos projetos em construção no período.

Na AGO realizada em 29 de abril foi aprovado a distribuição de dividendos adicionais de R$ 561,9 milhões (R$ 1,63/Unit) a serem pagos até 31 de maio de 2021 e data “ex-dividendos” em 05 de maio. O retorno estimado é de 4,1%.

A Receita Líquida IFRS do 1T21 foi de R$ 908,4 milhões, 32,0% maior que os R$ 688,4 milhões do 1T20, devido às aquisições realizadas, a entrada em operação de algumas concessões e ao crescimento da correção monetária do ativo contratual explicado principalmente pela alta do IGP-M. Esses efeitos compensaram a queda da RAP de algumas concessões.

No 1T21 o EBITDA (IFRS) alcançou R$ 673,5 milhões (+54,5%) com margem EBITDA de 74,1% frente 63,3% no 1T20. Esta forte evolução em base de 12 meses reflete, principalmente, os maiores índices macroeconômicos registrados no período que impactaram positivamente a receita de correção monetária do ativo contratual, pelas aquisições de novos ativos e pela entrada em operação de Mariana.

Mantendo um alto desempenho operacional ao longo dos anos, a Taesa apresentou no 1T21 um índice disponibilidade da linha de 99,96%.


Braskem (BRKM5)
Um excelente resultado no 1T21

Uma conjugação de maiores preços, spreads e volumes vendidos, permitiu que o resultado da empresa no 1T21, divulgado após o pregão de ontem, apresentasse expressivos incrementos na receita, nas margens e no lucro líquido.

  • No 1T21, a Braskem lucrou R$ 2,5 bilhões (R$ 3,13 por ação), valor 194,8% acima do trimestre anterior e revertendo as enormes perdas (R$ 3,6 bilhões) sofridas no 1T20;
  • O resultado do 1T21 no Brasil foi muito positivo, devido ao aumento das vendas de resinas e dos maiores preços.  A receita líquida no 1T21, sempre comparando ao 1T20, mostrou um crescimento de 68,1% e atingiu R$ 15,2 bilhões.  Desde o resultado do 4T20, a Braskem substituiu a informação do EBITDA pelo “Resultado Operacional Recorrente”, que tem uma metodologia de cálculo semelhante ao daquele indicador. Assim, vamos considerá-lo como EBITDA.  Os resultados no Brasil foram beneficiados por forte aumento nas vendas de resinas (7,9%) e spread mais elevado (+161,2% em polietileno), o que levou o EBITDA desta região a uma alta de 424,1% para R$ 5,2 bilhões (US$ 680 milhões), comparado aos R$ 987 milhões (US$219 milhões) do 1T20.

Ultrapar (UGPA3)
Ganhos operacionais, mas redução no lucro do 1T21

A empresa divulgou seus números do 1T21 na noite de ontem, mostrando crescimento da receita consolidada, com aumentos de margem, mas uma forte elevação dos custos financeiros e a ausência de ganhos não recorrentes levou a uma redução do lucro líquido.

  • A Ultrapar lucrou R$ 132 milhões (R$ 0,12 por ação) no 1T21, resultado 69,0% menor que no trimestre anterior e 17,8% abaixo do 1T20;
  • No 1T21, as vendas da Ipiranga tiveram uma redução de 2,2%, sempre comparando ao 1T20, com quedas de 3,8% no volume de diesel e 12,2% no Ciclo Otto.  Esta queda foi ainda reflexo das medidas de restrição à movimentação para combate a pandemia.  Porém, os aumentos de preços permitiram uma elevação da receita em 10,9%, levando a um aumento de 17,3% no EBITDA e elevação de 0,2 ponto percentual na margem.  O EBITDA Recorrente no trimestre foi de R$ 563 milhões e um EBITDA por m³ crescendo 20,0% para R$ 105;
  • Foi fundamental para a redução do lucro líquido  no 1T21 o forte aumento dos custos financeiros, que cresceu R$ 190 milhões (+101,6%).  Isso ocorreu devido a marcação à mercado de hedges cambiais, apropriação de juros sobre créditos tributários e de maiores resultados negativos com o cash flow hedge dos bonds da empresa.

Ambev (ABEV3)
Aumento das vendas e do lucro no 1T21

Na noite de ontem a empresa apresentou um bom resultado do 1T21, com crescimento das vendas, preços e receita.  No entanto, houve queda nas margens operacionais em consequência da expressiva elevação dos custos, o que limitou o crescimento do lucro líquido.

  • A Ambev lucrou R$ 2,8 bilhões (R$ 0,17 por ação) no 1T21, valor 153,0% acima do 1T20, mas 59,3% menor que no trimestre anterior;
  • No 1T21, o volume consolidado vendido pela Ambev cresceu forte (11,6%), sempre comparando ao mesmo trimestre de 2020.  Este incremento foi resultado das elevações nas vendas em todas as regiões, com destaque para o Brasil (12,1%), América Latina (LAS) com +12,1%, América Central e Caribe (CAC) em 10,1% e no Canadá (2,1%);
  • A forte alta dos custos no trimestre levou à redução nas margens, não sendo compensada pelos aumentos de preços.  O custo médio por hectolitro sem depreciação teve alta de 24,2%, devido aos maiores preços das matérias-primas, do mix mais caro das embalagens e de pressões inflacionárias na Argentina.

Sabesp (SBSP3)
Companhia decide não exercer opção de participar de SPE que irá explorar Bloco 2 da Cedae

A Sabesp informa que, após analisar os termos finais do leilão da concessão do Bloco 2 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), realizado em 30/04, no qual a Iguá Saneamento S.A. (“Iguá”) sagrou-se vencedora, decidiu não exercer a opção de adquirir uma participação no capital social da Sociedade de Propósito Específico (“SPE”) que será criada para explorar a referida concessão.

Na segunda-feira (03/05) a Sabesp havia esclarecido que não tinha participado do leilão em conjunto com a Iguá, mas possuía uma opção de adquirir uma posição minoritária e sem custo – exceto as capitalizações exigidas dos acionistas para fazer jus às obrigações da futura concessionária.

A Iguá Projetos foi vencedora do Bloco 2 (outorga de R$ 7,286 bilhões, ágio de 129,68% e investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões).

Temos recomendação de COMPRA para SBSP3 e Preço Justo de R$ 57,00/ação, correspondente a um potencial de alta de 45,9% em relação a cotação de R$ 39,060/ação.


Sanepar (SAPR11)
Governador do Estado do Paraná decretou situação de emergência hídrica

A Sanepar comunicou que ontem (05/05) o Governador do Estado do Paraná decretou situação de emergência hídrica nas regiões Metropolitana de Curitiba e Sudoeste do Estado do Paraná, tendo em vista a redução do volume de água disponível para captação, causada pela estiagem.

  • O Instituto Água e Terra – IAT realizará ações emergenciais destinadas ao abastecimento público priorizando as demandas das prestadoras de serviço com esta finalidade.

As prestadoras de serviço de saneamento ficam autorizadas a executar como ação mitigadora rodízio de 24 (vinte e quatro) horas considerado da interrupção até a retomada do abastecimento, com prazo para normalização de até mais 24 (vinte e quatro) horas.

  • Tais limites podem ser extrapolados em situações emergenciais de manutenção ou decorrentes de caso fortuito e força maior, devendo ser comunicadas para a população e órgãos de fiscalização.
  • O Decreto nº 7554, de 04/05/2020, vigorará pelo prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser revisto a qualquer momento, a depender da evolução da situação.

O volume médio disponível do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba (SAIC) é composto pelas Barragens Piraquara I, Piraquara II, Iraí e Passaúna. Dados atualizados até ontem (05/05) mostram que o volume médio estava em 51,0%.


Grupo Pão de Açucar (PCAR3)
Lucro de R$ 113 milhões no 1 trimestre, revertendo prejuízo no mesmo período do ano passado

O GPA apresentou ontem seus resultados do primeiro trimestre com um crescimento e rentabilidade.

O cenário de vendas permanece em crescimento no trimestre, mesmo impactado por desafios relacionados ao contexto macroeconômico e pandemia, com severas medidas restritivas envolvendo fechamento de lojas aos finais de semana, horário de abertura reduzidos e proibição da venda de algumas categorias (bebidas alcoólicas, eletro, bazar, têxtil, dentre outras).

Fizeram esforços para redução de despesas nos últimos  anos, aliados à transformação do portfólio e à evolução das iniciativas digitais em todos os países  presentes, levaram a um aumento do EBITDA e do lucro. A penetração online mais que dobrou e já representa 6% das vendas de alimentos do GPA Brasil e 11% das vendas totais do Grupo Éxito. Nas lojas físicas, reposicionando os hipermercados com política de preços mais barato e retomando o plano de expansão para a bandeira Pão de Açúcar e supermercados de proximidade. Serão mais de 150 novas lojas, entre Pão e Minuto, abertas nos próximos três anos em todo o Brasil.  Empresa segue  focada em expandir as iniciativas de omnicanalidade, evoluir com as conversões e retomar a expansão orgânica das lojas físicas, visando proporcionar a melhor experiência de compra aos clientes que frequentam nossas lojas.

Destaques:

Vendas totais consolidadas de R$13,7 bilhões, crescimento de 4,8%

Crescimento de 36,0% do EBITDA Ajustado, alcançando R$ 935 milhões, orientado pelas eficiências comerciais e controle das despesas VG&A no GPA Brasil, e contribuição da divisão de desenvolvimento imobiliário Viva Malls no Grupo Éxito

Sólida expansão do e-commerce (+142%) em todos os países de atuação. Penetração online mais que dobra no período, saindo de 3,7% para 8,2% no consolidado

Evolução de 36% do EBITDA Ajustado, atingindo R$ 935 milhões

Crescimento ‘mesmas lojas’ ex postos e drogarias de +7,6% vs. 1T19

Crescimento de +60% de clientes no e-commerce

lucro de R$ 113 milhões no 1º trimestre

A Ação PCAR3 fechou cotada a R$ 39,70, com valorização de 20% no último mês contra 1,7% do ibovespa.


Se preferir, baixe em PDF:

Ibovespa tem dia de recuperação com alta de 1,57%, puxado por commodities e setor financeiro

 

 

Análises Gráficas >>> 


DISCLAIMER
Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Planner Corretora. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Instrução CVM 598/18: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo.

Open chat