Paper: CPI da Covid e a Teoria dos Jogos

Prezados Amigos,

Não é de todo absurdo comparar a CPI da Covid a um jogo. Afinal, não são poucos os que pensam que os objetivos mais nobres do Colegiado estão em segundo plano, e o que importa mesmo é a politização. Neste sentido, resta-nos saber se a CPI será um jogo cooperativo ou não-cooperativo, segundo interesses dos “jogadores” (de um lado o governo e seus aliados e do outro os demais membros, majoritários, da CPI). Os economistas têm nos ajudado bastante nessa seara com a Teoria dos Jogos, uma estrutura para modelar cenários nos quais existem conflitos de interesse entre os jogadores, que tentam prever suas decisões em uma sequência de ações e reações.

Escolhas racionais parecerem direcionar nossas atitudes para que os resultados sejam sempre em nossos melhores benefícios. O matemático John Nash propôs o que se conhece como Nash Equilibrium em um jogo competitivo onde nenhum jogador tem incentivo para alterar sua estratégia após avaliar a escolha do oponente. Por outro lado, em um jogo cooperativo, a solução do problema envolve uma distribuição (em regra não equitativa) justa de perdas e ganhos dos jogadores envolvidos, isto é, na visão do economista Lloyd Shapley, uma coalisão. Dessa cooperação extrai-se o conceito Shapley Value, onde cada jogador ganhará mais do que se estivesse agindo isoladamente. Assim, para o primeiro caso, a Teoria dos Jogos nos apresenta como sermos inteligentes e, para o segundo, como sermos justos.

 

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