CSN – Relatório de Análise

Um excelente resultado no 4T20

A CSN vem apresentando nos últimos trimestres uma forte expansão da geração de caixa e do lucro. No 4T20 isso continuou, com aumentos de 199,9% no EBITDA e 243,7% no lucro líquido, comparados ao mesmo trimestre de 2019. Para este ano, a grande alta dos preços do aço, já no 1T21 (22%), as elevadas cotações do minério de ferro e a demanda aquecida no mercado interno pelos produtos da empresa, devem permitir uma expressiva expansão dos resultados. Ao lado disso, a CSN está conseguindo algo que sempre prometeu, que é a desalavancagem financeira. A relação dívida líquida/EBITDA caiu de 3,8x em dezembro/19 para 2,2x ao final de 2020 e a diretoria comunicou que estima a redução para 1,0x no 4T21. Com isso, vamos atualizar as projeções. Nossa recomendação para CSNA3 é de Compra com Preço Justo de R$ 44,00 (potencial de alta em 24%).

· Preços do aço: A conjunção de custos de produção em alta, as cotações elevadas no exterior e a demanda interna forte, tem permitido contínuos aumentos de preços do aço no Brasil. Com isso, os preços médios no 1T21 serão 22% maiores que no trimestre anterior. A diferença entre os preços no mercado interno e externo está na faixa de 10%-15%, que não é baixa;

· Estimativa de vendas na siderurgia: A diretoria da CSN estimou que as vendas totais de aço em 2021 vão atingir 4,5 milhões de toneladas, volume 3,2% menor que no ano passado. As vendas no mercado interno devem ficar em 3,6 milhões de t., um aumento de 12,3% em relação a 2020, com redução de 37,8% nas exportações. Esta redistribuição na destinação dos produtos deve trazer uma elevação da rentabilidade;

· Mineração: A CSN vendeu 31,2 milhões de toneladas em 2020, 19,2% menos que no ano anterior. Para 2021, as vendas devem ficar na faixa entre 38-40 milhões de toneladas;

· Endividamento: A CSN conseguiu reduzir seu endividamento em R$ 1,7 bilhão durante 2021, apesar da expressiva desvalorização do real no período. A relação dívida liquida EBITDA, que era de 3,8x ao final de 2019, foi reduzida para 2,2x em 2020. A empresa estima que vai terminar 2021 com esta relação caindo para 1,0x e o endividamento líquido em R$ 10,0 bilhões, contra R$ 25,6 bilhões no final de 2020 (redução de 60,9%). Isso pode ser conseguido com a forte expansão na geração de caixa que se espera para o ano.

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