MERCADO
Bolsa
O Ibovespa registrou alta de 1,36% no fechamento de ontem (102.020 pontos), puxado pelas ações de bancos e por Petrobras, com giro financeiro de R$ 28,3 bilhões (R$ 25,6 bilhões no à vista). Com a proximidade da divulgação dos resultados do 3T20, o mercado começou a precificar os papéis vistos como descontados. A alta das bolsas de NY também foram motivação para nosso mercado. Mesmo diante de um noticiário, políticos e econômico, negativo, a B3 vem surpreendendo em outubro. Hoje a agenda econômica vem carregada de indicadores com: projeção de índices de preços para outubro na zona do euro e nos EUA. No Brasil sais o IPCA-15, IPC-S, investimento estrangeiro em setembro e a pesquisa econômica Bloomberg de outubro. Nos EUA, a chance de aprovação de um pacote de estímulo antes da eleição presidencial está ficando mais distante. A discussão não tem avançado e existe resistência dos dois lados (democratas x republicanos) no Senado. Vale lembrar que na reta final da corrida presidencial nenhum partido quer dar crédito para seu oponente. Mesmo diante deste impasse, os mercados têm se comportado positivamente. As bolsas internacionais operam em alta firme nesta manhã na Europa com a divulgação de resultados corporativos crescentes. O último debate entre Trump e Biden antes da eleição não agregou novidades, ficando em cima das mesmas discussões já conhecidas.
Câmbio
A moeda americana cedeu de R$ 5,6060 para R$ 5,5927 no fechamento de ontem (- 0,24%). O mercado acreditava num avanço para a anúncio de acordo para o tão discutido pacote fiscal nos EUA, que pelo noticiário desta manhã, parece que vai se arrastar para novembro.
Juros
Os juros futuros voltaram a subir ontem, em dia de leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN), e uma oferta de NTN-F oito vezes maior do que na operação anterior, vendida integralmente. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 subiu de 3,255% para 3,27%, e para jan/27 encerrou com taxa de 7,37%, de 7,284%
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Banco ABC Brasil (ABCB4)
Conselho aprova o aumento de capital para R$ 2,594 bilhões, representado por 220.890.867 ações ON e PN
O Conselho de Administração homologou o aumento do capital social do banco, dentro do limite do capital autorizado, de R$ 2.565.891.163,97 representado por 218.359.057 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo 109.496.432 ações ordinárias e 108.862.62 ações preferenciais, para R$ 2.594.681.194,12 representado por 220.890.867 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo 110.795.134 ações ordinárias e 110.095.733 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
· Os Conselheiros verificaram a subscrição e integralização no valor total da emissão privada, R$ 28.790.030,15, representando o total de 2.531.810 novas ações, sendo 1.298.702 novas ações ordinárias (ON) e 1.233.108 novas ações preferenciais (PN).
· Após a homologação do aumento de capital pelo Banco Central do Brasil, as ações emitidas serão creditadas aos subscritores em até 4 (quatro) dias úteis.
· Após a homologação pelo Banco Central do Brasil, o aumento de capital ora deliberado será ratificado na próxima assembleia geral extraordinária de acionistas a ser realizada no futuro, mediante alteração do artigo 7º do estatuto social da Companhia, que deverá contemplar o novo capital social.
Equatorial Energia (EQTL3)
Total de energia vendida no 3T20 cresceu 4,3% em relação ao 3T19
Equatorial Energia divulgou seu desempenho operacional do terceiro trimestre de 2020. O total de energia vendida entre julho e setembro cresceu 4,3% em relação ao mesmo período de 2019. O número de consumidores consolidado cresceu 1,9% no 3T20 para 7.790.293.
· O maior avanço se deu entre os consumidores livres, de 17,3% no terceiro trimestre. Entre os clientes cativos, houve aumento de 2,5% no trimestre. Nas classes dentro do mercado cativo, os clientes residenciais tiveram alta de 9% no consumo entre julho e setembro, e os comerciais registraram queda de 9%, enquanto entre os industriais, o recuo foi de 7,8%.
· Na separação por distribuidoras, o maior avanço no trimestre foi na Equatorial Pará, de 6,7%. Em número de consumidores, houve aumento de 1,9% no Estado.
· No que diz respeito às perdas de energia, a Equatorial Maranhão passou de 17,8% para 18,3% em um ano. No Piauí foi apurada queda de 27,5% para 22,5% nas perdas, ante o limite regulatório de 20,3%.
· No Pará, as perdas saíram de 30,3% para 29,9%, em um ano, ante limite de 27,6%. Em Alagoas, o indicador saiu de 31% para 23,8%, ante limite de 20,8%.
Siderurgia
Produção e vendas no mercado interno cresceram forte em setembro
A produção brasileira de aço bruto em setembro foi de 2,6 milhões de toneladas, 7,5% maior que no mesmo mês de 2019, conforme os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Nos primeiros nove meses do ano, o volume produzido atingiu 22,3 milhões de toneladas, 9,7% abaixo deste período do ano passado.
• Estes dados são positivos, indicando que as empresas do setor terão bons resultados no 3T20, como já foi visto nos números da CSN no período. A Gerdau vai divulgar seus resultados do 3T20 em 28/outubro e a Usiminas no dia seguinte. As duas divulgações vão ocorrer antes do início do pregão;
• Em setembro/20, as vendas de aço no mercado interno aumentaram 11,8% para 1,8 milhão de toneladas. O desempenho dos laminados foi muito bom, com incrementos de 12,5% nos volumes vendidos de aços planos e 10,8%. A venda de semiacabados também cresceu muito (13,4%) puxada pelo desempenho dos lingotes, blocos e tarugos, cujas vendas subiram 39,0%.
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