Em linha com as bolsas americanas Ibovespa fecha com queda de 0,62%

MERCADO


Bolsa
O Ibovespa chegou a oscilar em campo positivo logo após a decisão de política monetária do Fed, em linha com as bolsas americanas, mas fechou com queda de 0,62% aos 99.676 pontos, com fraco giro financeiro de R$ 23,4 bilhões para um dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa. Nos EUA, o Federal Reserve manteve inalterada a política monetária e atualizou seu comunicado sinalizando que almeja uma “inflação média” de 2%. As bolsas de Nova York chegaram a bater máximas após a decisão, mas perderam fôlego, fechando sem direção única, com Dow Jones em alta de 0,13%, o S&P 500 em baixa de 0,46% e o Nasdaq em queda de 1,25%. O Copom manteve a taxa Selic em 2,00% como esperado, deixando aberta a porta para uma queda residual, caso seja necessário, reiterando a necessidade do avanço das reformas no Congresso. Na agenda hoje a divulgação do IPC-Fipe semanal até 15/set em 1,05% ante 0,91% na leitura anterior. Nos EUA destaque para os Novos pedidos seguro-desemprego até 12/set. e o indicador de Construção de casas novas de agosto. Bolsas na Ásia fecharam em baixa, operam majoritariamente em queda na Europa, bem como os Futuros americanos, e podem nortear os negócios nesta quinta-feira.

Câmbio
O dólar apresentou volatilidade em linha com o comportamento dos ativos no exterior após a sinalização do Fed de que os juros nos Estados Unidos não devem subir ao menos até 2023 para assegurar o emprego e a estabilidade de preços. Ao final fechou com queda de 0,75% a R$ 5,2375.

Juros
As indicações do Fed trouxeram algum alívio para os juros domésticos, que desaceleraram o ritmo, mas ainda fecharam o dia em alta. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 encerrou em 2,89%, de 2,873% na terça-feira. O DI para jan/27 subiu de 7,023% para 7,12%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Vale (VALE5)
Reunião com analistas apresentando grande potencial de aumento dos lucros

A empresa realizou ontem, reunião com analista onde foram detalhados seus planos para redução de risco e o redesenho do negócio, o que deve levar a uma melhor avaliação pelo mercado. Os focos destes planos estão na reparação dos danos em Brumadinho, com aumento da segurança das operações, melhorias nas práticas de ESG,

solução dos problemas em negócios que drenam caixa e a captura das oportunidades de crescimento.

· A apresentação mostrou também que a Vale deve voltar a remunerar os investidores em taxas elevadas, dado o grande potencial de aumento da produção, das vendas e do lucro.


Copel (CPLE6)
Conselho autoriza a publicação do Edital do Leilão de Desinvestimento da Copel Telecomunicações

O Conselho de Administração da Copel autorizou ontem (16/setembro), a publicação do Edital do Leilão de Desinvestimento da Copel Telecomunicações S.A (“Copel Telecom”), prevista preliminarmente para 21 de setembro de 2020.

·        O preço mínimo do Desinvestimento será de R$ 1,40 bilhão para o Equity Value.

·        O Leilão está pré-agendado para ocorrer 49 dias após a publicação do Edital, ou seja, no dia 09 de novembro de 2020 na B3.

·        O prazo de entrega dos documentos de representação, das declarações e da garantia de proposta será até 05 de novembro de 2020, cinco dias antes do Leilão.

Vemos como positivo. Mais um passo em direção da alienação de 100% das ações da Copel Telecom.


Eletrobras (ELET3, ELET6)
Moody’s elevou o rating da companhia em 1 nível, de “Ba3” para “Ba2”

Ontem (16/setembro) a agência de classificação de risco Moody´s elevou o rating da Eletrobras em 1 nível, de “Ba3” para “Ba2”. Simultaneamente, a agência também aumentou em 1 nível a avaliação de crédito básica da empresa (BCA) de “b1” para “Ba3”. A perspectiva para todos os ratings foi alterada de positiva para estável.

Pontos destacados pela Moody’s:

·        A atualização do BCA da Eletrobras para “Ba3” reflete a melhoria do perfil de crédito da empresa após suas iniciativas de redução de custos e reestruturação de negócios implementadas desde 2016;

·        Os ratings consideram uma maior visibilidade da estratégia de investimento da empresa, conforme destacado em seu plano de negócios de longo prazo divulgado em agosto, com o compromisso da administração com uma abordagem de disciplina financeira.

·        A atualização também incorpora melhorias na posição de liquidez da empresa, decorrentes da conclusão de iniciativas de gestão de passivos que alongaram o perfil de vencimento da dívida.


BRF S.A. (BRFS3)
Precificação Bonds 30 anos

A BRF precificou ontem (16/setembro), uma oferta no exterior de senior notes, no valor de principal de US$ 500,0 milhões. As Notes serão devidas em 21 de setembro de 2050, remuneradas à taxa de 5,750% ao ano e os juros serão pagos semestralmente, a partir de 21 de março de 2021.

A BRF pretende utilizar parte dos recursos líquidos obtidos com a oferta para repagar parte de suas dívidas, o que poderá incluir, no todo ou em parte, as 5.875% Senior Notes com vencimento em 2022, as 2.750% Senior Notes com vencimento em 2022, as 3.95% Senior Notes com vencimento em 2023 e as 4.75% Senior Notes com vencimento em 2024, todas de emissão da companhia.

Os recursos remanescentes serão utilizados em propósitos corporativos gerais. Ressalte-se que a demanda dos investidores excedeu, aproximadamente, dez vezes o montante inicialmente ofertado pela companhia.


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Em linha com as bolsas americanas Ibovespa fecha com queda de 0,62%

 

 


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