Copasa – Relatório de Análise

Resultado sólido em 2019 com maior geração operacional de caixa e redução da alavancagem

A Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa) realizou hoje (23) sua teleconferência de resultados. Os números já eram conhecidos, um lucro líquido de R$ 255 milhões no 4T19 – acima do esperado, acumulando R$ 754 milhões em 2019, com destaque para o incremento dos volumes comercializados; o aumento de preços em função do reajuste médio autorizado; e o melhor resultado operacional dado à redução dos custos e despesas operacionais.

As perspectivas apontavam para uma contínua melhora de eficiência. O cenário mudou em função dos impactos da pandemia do Covid-19 e consequente desaceleração econômica. Não está na agenda a isenção de tarifas sociais, como anunciado pelas suas congêneres com ações na B3, mas a companhia considera uma flexibilização dos prazos de pagamento para esta categoria. Atualmente a empresa possui 560 mil economias nessa condição, cuja conta média varia entre R$ 35,00 e R$ 40,00 por mês.

Atualizamos nossas premissas, adequando os resultados do 4T19 inclusive os impactos do câmbio, pois a companhia possui 9% de sua dívida bruta em moeda estrangeira, sem hedge. Reiteramos que a alavancagem da empresa é baixa (1,6x o EBITDA) e o cupom da dívida foi reduzido de 6,9% em 2018 para 6,3% em 2019. Além do que, embora não estivesse em nossas premissas, uma possível “privatização” agora fica mais distante. Esse aspecto desagrada parte do mercado, assim como a decisão da fixar em 25% o payout para 2020 e postergar em 90 dias a decisão sobre o pagamento de dividendos extraordinários. Assim, ajustamos nosso FCD com premissas mais conservadoras, elevamos a WACC de 10,5% para 12,5% mantendo em 3% o crescimento na perpetuidade. Seguimos com recomendação de COMPRA e reduzimos o Preço Justo de R$ 85,00/ação para R$ 61,00/ação.

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