Enauta – Relatório de Análise

Números ainda melhores

Revisamos nossas projeções para a Enauta, considerando preços mais altos para o petróleo e uma média maior de produção no campo de Atlanta (já verificada no 4T19). Com isso, aumentamos o Preço Justo de ENAT3 para R$ 19,50/ação, vindo de R$ 16,40. A empresa mostrou no 4T19 um forte crescimento na produção nos dois campos que participa, o que é uma indicação positiva para os resultados do trimestre. Para 2020, os aumentos recentes no preço do petróleo, conjugados com uma taxa de câmbio mais alta, devem permitir uma substancial elevação da receita. Além disso, a empresa vem conseguindo reduzir seus custos de produção. No 3T19, o lifting cost do campo de Atlanta caiu 44,3% em relação ao trimestre anterior. Outra expectativa positiva para 2020 é o recebimento da última parcela da venda da participação de 10% no bloco BM-S-8 (US$ 144,5 milhões – R$ 597 milhões). Acreditamos que este valor poderá ser no todo ou em parte distribuído aos acionistas.
• Produção: No 4T19, o volume total produzido nos dois campos que a Enauta tem participações (Manati e Atlanta) foi 23,5% maior que no 3T19, com um bom desempenho em ambos. No campo de Manati, o volume foi 18,5% maior que no trimestre anterior. Em Atlanta, a produção no 4T19 aumentou 28,6% em relação ao 3T19;
• Preços: A empresa está se beneficiando da alta recente do petróleo. A cotação do Brent no 4T19 foi de US$ 63,17 por barril, valor 2,0% acima do trimestre anterior. As previsões da Energy Information Administration, órgão do governo dos Estados Unidos, são de que o preço médio do Brent no 1T20 seja de US$ 59,34/b, subindo até US$ 64,00/b no 4T20;
• Campo de Manati: Este campo produtor de gás já é maduro e tem produção declinante. A Enauta tem 45% de Manati em associação com a Petrobras (35% – operadora), Geopark (10%) e PetroRio (10%). Para 2020, a empresa projeta o recebimento pela produção de 2,8 milhões de m³ neste campo, volume 26,3% menor que em 2019. No 1T20, os equipamentos de Manati vão passar por uma manutenção programada, cujo período de parada deve durar entre 15 a 20 dias;
• Campo de Atlanta: A Enauta detém 50% deste campo e a Barra Energia os outros 50%. O primeiro óleo neste campo foi obtido em 2018 e no ano passado foi iniciada a produção do terceiro poço. Assim, a produção deve ficar ao redor dos 28 mil barris ao dia em 2020 com seu Sistema de Produção Antecipada. A Enauta ainda não decidiu a capacidade de processamento do FPSO que vai compor o Sistema Definitivo deste campo. Segundo a empresa, o processo de aquisição está sendo finalizado. O Sistema Definitivo do campo de Atlanta poderá ter uma capacidade para processar até 70.000 b/d de óleo conectado a 12 poços. Este sistema deve custar entre US$ 1,0 bilhão e US$ 1,5 bilhão, sendo que o pico de produção deverá ser atingido em 2022.

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