Os dois lados da moeda

Se por um lado a cara melhora, por outro a coroa perde o brilho

Pelos indicadores de agosto em relação a julho já é visível que a atividade econômica nacional não está patinando; movimentos se observam e para melhor, configurando-se inclusive numa tendência até o 1º trimestre de 2020, embora em alguns segmentos econômicos a confiança ainda mantém-se desgastada, além de contrastar com a economia mundial, em evidente desaceleração.

O crescimento do IBC-Br de agosto de 0,07%, apesar de muito fraco, demonstra recuperação em linha com outros indicadores importantes, depois da queda de 0,07% de julho, dado revisado de queda de 0,16%. Destacam-se ainda as vendas de papel ondulado que cresceram 0,9%, o faturamento real da indústria 0,6%, as vendas dos supermercados 4,3%, mas o fluxo de veículos pesados nas estradas decresceu 0,7%. A produção industrial cresceu 0,8% concentrado em bens intermediários, basicamente indústria extrativa que cresceu 6,6%, com destaque para minério de ferro e petróleo. Por outro lado, a produção de bens de capital, sempre um sinal de investimento das empresas e de recuperação, decresceu 0,4%.

Os dois lados da moeda

 

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Economista – Ricardo Tadeu Martins, Corecon-SP 21.394-2, OEB 9.640.
Fontes deste relatório: FIESP, CONAB, Valor Econômico, Valor Data, Estadão, Folha, O Globo, IBGE, FGV, BCB, Pesquisa Focus, Economática, Atique & Mello Advogados, BMA Review, além das citadas no texto.

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