O Ibovespa encerrou sexta feira com queda de 0,23% aos 105.078 pontos

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa encerrou sexta feira com queda de 0,23% aos 105.078 pontos com giro financeiro de R$ 11,5 bilhões. Mais uma vez o mercado foi impactado por mais uma notícia negativa vindo dos Estados Unidos, desta vez com rumores de que os Estados Unidos podem vir a restringir investimentos americanos na China. Outra notícia citando uma pressão dos EUA para a saída de empresas chinesas das bolsas americanas foi negada, no final de semana, por representantes do governo americano.  No entanto, estes assuntos pressionaram as bolsas de NY. A agenda econômica desta semana traz, além do boletim Focus, os resultados primário e nominal do setor público consolidado do mês de agosto e também o coeficiente % da dívida em relação ao PIB. Na zona do euro, a taxa de desemprego ficou em 7,5% em agosto. Hoje as bolsas sobem na zona do euro e indicam alta também nos futuros de NY. A expectativa é que o Ibovespa acompanhe as bolsas lá de fora, com investidores montando estratégia para o mês de outubro que terá assuntos relevantes sendo decididos na primeira quinzena.

Câmbio

A moeda americana vem se sustentando numa faixa elevada de preço. Na sexta-feira, o dólar encerrou aos R$ 4,1587 ante R$ 4,1693 no dia anterior (-0,25%). O comportamento do dólar reflete a instabilidade principalmente no mercado internacional.

Juros

Em dia de volume fraco, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/21 passou de 4,979% para 4,96% enquanto para jan/25 a taxa terminou em 6,66%, de 6,691%. Salvo algum evento surpresa, a percepção é que os juros encontraram uma faixa estreita de atuação.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Helbor (HBOR3)
Aprovada emissão de ações “follow on” que pode chegar a R$ 558 milhões

A Helbor realizará uma emissão de ações (follow on) com distribuição primária de novas ações.

 

Quantidade inicial: 156.550.000 ações ordinárias, com lote adicional de até 35% = 54.792.500 ações. A cotação de fechamento na sexta-feira (27/09) foi de R$ 2,64. O preço será definido no dia 10 de outubro com previsão de início de negociação no dia 14/10.


Hypera (HYPE3)
Aprovação de JCP no valor de R$ R$ 0,25537 por ação, ficando ‘ex” no dia 03/10

O montante líquido a ser distribuído na forma de juros sobre capital próprio será imputado ao montante total de dividendos que vier a ser declarado pelos acionistas da Companhia para o exercício social de 2019, na forma da legislação e da regulamentação aplicáveis.

  • Terão direito ao provento, acionistas com posição até o dia 02/10 com as ações ficando ex-direito no dia 03.

 

  • O pagamento dos juros sobre capital próprio será realizado até 31 de janeiro de 2020,

 

A ação HYPE3 encerrou cotada a R$ 33,60 acumulando valorização de 13,4% no ano. O provento (JCP) representa um retorno bruto de 0,76% sobre esta cotação.


Vale (VALE3)
Ações civis referentes a duas barragens de rejeitos

A empresa informou, após o fechamento do último pregão, que foram propostas ações civis pelo Ministério Público Federal e a Agência Nacional de Mineração (ANM), referentes às barragens Pondes de Rejeitos e Captação de Águas, da Mina do Igarapé Bahia em Carajás-PA.

  • A Vale esclareceu que as duas barragens, assim como a mina, estão paralisadas desde 2002 e foram classificadas de “baixo risco” pela ANM.  Além disso, estas estruturas são monitoradas e passam por inspeções de segurança feitas pela Vale e registradas na ANM;

Acreditamos que esta notícia não tenha impacto nas ações da Vale.


Light S.A. (LIGT3)
17ª emissão de debêntures e resgate antecipado de bonds

O Conselho de Administração da Light S.A. aprovou na sexta-feira (27) a emissão de debêntures cujos recursos serão utilizados para reforço de capital de giro e refinanciamento de dívidas existentes e o resgate antecipado de bonds

  • A 17ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, pela sua controlada Light Serviços de Eletricidade S.A. (“Light Sesa”) no valor total de R$ 1,0 bilhão.
  • O resgate antecipado de 35% dos bonds emitidos pelas suas controladas Light Sesa e Light Energia S.A. (“Light Energia”), no montante equivalente a USD 210 milhões.

De acordo com o comunicado “essas operações complementam as atividades de liability management já realizadas pela companhia com recursos obtidos por meio de sua oferta de distribuição primária de ações concluída em 17 de julho de 2019”. Em adição, “a Light dará sequência à agenda de liability management, com objetivo de otimizar seu perfil de dívida, reduzir os custos financeiros e, assim, propiciar geração de valor para seus acionistas”.


Eletrobras (ELET3, ELET6)
Firmado acordo para o desligamento de terceirizados da subsidiária Furnas Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”)

Em 2009, Furnas, Ministério Público do Trabalho (“MPT”) e Federação Nacional dos Urbanitários (“FNU”) haviam assinado um acordo prevendo o desligamento escalonado de 1.041 funcionários até o final de 2018, porém em 2016, o acordo foi suspenso a pedido das partes, e está sendo retomado agora.

A Eletrobras esclarece que não se trata de um plano de demissão voluntária e que a sua subsidiária Furnas implementará o acordo, sem prejuízo à operação e gestão dos negócios da companhia.

Ao longo dos últimos anos, Furnas implementou uma série de medidas para mitigar a redução do quadro de técnicos de operação e manutenção, como automação e teleassistência das unidades de geração e transmissão de energia.


Cemig S.A. (CMIG4)
Companhia fechou com a ABIH-MG e a Mori um acordo para implementar energia fotovoltaica nos hotéis associados

A unidade de negócios de Geração Distribuída da Cemig (Cemig GD) fechou um acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) e a Mori Energia Solar para a implementação de energia fotovoltaica nos hotéis associados, como forma de ampliar sua carteira de clientes.

O modelo utilizado é o da geração remota, em que o associado “aluga” uma quota das fazendas solares que estão sendo instaladas no interior do estado (de propriedade da Cemig GD e Mori). Desta maneira, através da adesão ao contrato, o associado passa a ter direito, no tempo acordado, a parte da energia gerada e a obtenção de desconto na conta de energia elétrica.


Boletim Focus – Mercado ajusta as estimativas de inflação, câmbio e Selic

Dentre as alterações contidas no Boletim Focus desta segunda-feira (30), destaque para as novas alterações baixistas no IPCA e da Meta Selic.

As estimativas para o IPCA de 2019, registraram nova redução marginal (8º consecutiva), convergindo com as atualizações dos últimos 5 dias, que mantiveram-se estáveis, demonstrando a continuidade do comportamento benigno da inflação corrente, a qual segue comportada e ancorada, possibilitando ao BC a utilização de uma política monetária mais acomodatícia, assim como já tem praticado.

Para o PIB, a mediana das estimativas permaneceu estável pela quarta vez consecutiva, com o indicador apontando crescimento de 0,87% em 2019 e 2,00% em 2020.

Para a taxa de câmbio, o mercado enxerga um real marginalmente mais desvalorizado, em função da adoção de uma política monetária mais frouxa por parte dos principais bancos centrais do mundo, por conta de uma possível desaceleração da economia mundial. Nesse contexto, as estimativas apontam para um R$/US$ de 4,00 em 2019 ante R$/US$ de 3,95 na leitura anterior, sendo a sétima alta consecutiva.

Olhando a Meta Selic, o mercado reduziu suas estimativas para a Taxa Selic neste ano de 5,00% para 4,75% mantendo em 5,00% para 2020.

A mediana do agregado para a produção industrial registrou nova queda (4ª) para 2019, sugerindo recuo de 0,54% ante -0,53% da leitura anterior, e redução de 2,29% para 2,10% em 2020.


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