Banco PINE – Relatório de Análise

Estratégia de pulverização da carteira com spreads adequados, melhora da eficiência operacional e a transformação digital do banco, sinaliza melhores resultados à frente.

 

Revisamos nossas premissas e estimativas, incorporando o resultado do 2T19, impactado mais uma vez pelo desempenho negativo da carteira monitorada. As perspectivas são de retomada gradual de rentabilidade, na medida em que a estratégia do banco venha sendo realizada através (i) da pulverização da carteira Corporate II com ticket médio de R$ 4,1 milhões; (ii) da redução da exposição na carteira Corporate I (ticket médio de R$ 12,1 milhões); (iii) da busca por maior eficiência operacional; e (iv) através da transformação digital do banco, direcionada ao segmento de PME.

 

Ressalte-se ainda para a redução do risco da carteira de crédito, a pulverização da captação via depósitos de pessoas físicas com ticket reduzido, e o aumento do número de clientes ativos. O banco mantém um balanço líquido à espera de um adequado momento de rentabilização, através da geração de lucro tributável para acelerar a utilização do alto volume de créditos tributários. Ao mesmo tempo, a estratégia de desinvestimento e desmobilização de ativos não core (BNDU), pode liberar capital e contribuir para uma melhor precificação do banco. Nesse contexto, e considerando um custo de capital de 10,0% e crescimento de 3% na perpetuidade, elevamos o Preço Justo de R$ 3,00 para R$ 4,00/ação, e seguimos com recomendação de COMPRA para PINE4.

 

Destaque para a transformação digital do banco, direcionada ao segmento de Pequenas e Médias Empresas (PME), com investimentos realizados no Data Center, up grade dos sistemas legados para Web e barramento de sistemas de alta qualidade, que permitiram a implementação de API`s para todas as interfaces tecnológicas. Esse processo de digitalização do banco teve início em 2017, através evolução da sua infraestrutura digital e de telecomunicações, junto com a criação de uma Plataforma 100% digital para investimentos. O ano de 2018 foi marcado pela continuidade desse processo, com destaque para: a (i) implantação da Arquitetura Global de Segurança do Ambiente Digital (Quadrante Gartner) e da Consolidação da Cloud Privada e migração do Data Center para IBM; a (ii) implementação da grade de Squads, usando a metodologia Agile; a (iii) reestruturação da engenharia de projetos e engenharia do Banco Digital; (iv) primeira Fase de digitalização interna e criação da área de Canais Digitais, em abril de 2018; culminando com a  (v) estruturação das jornadas Digitais – Visão Cliente em dez/18.

 

No 1º semestre de 2019 ressalte-se a (i) construção de uma arquitetura para suportar o Open Banking; (ii) a estruturação da Pré e Pós Venda a Pessoa Jurídica, integrado com a área de Canais Digitais e (iii) em julho, o início da Primeira Fase do onboarding digital para Pessoas Jurídicas. Nesse contexto, a jornada de digitalização do Banco PINE continua presente, em linha com a estratégia de rentabilização e criação de valor. Os “produtos já digitalizados, focados no transacional das companhias, começam a apresentar resultados relevantes. Os novos canais, produtos e jornadas para Empresas registraram mais de 62.000 acessos transacionais desde julho 2018 levando a um maior nível de autoserviço, e autonomia digital aos clientes”.

 

Banco PINE - Relatório de Análise

 

 

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