Petrobras – Relatório de Análise

Resultados crescentes

Ao contrário do passado recente, a Petrobras vive hoje um momento bastante positivo, com aumentos de produção e vendas, além dos ingressos expressivos de recursos no caixa com os desinvestimentos.  Os números da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a produção de petróleo e as vendas das distribuidoras de combustíveis no Brasil, indicam que a Petrobras apresentará um desempenho operacional no 2T19 bem melhor que no trimestre anterior.  Além disso, o crescimento da produção nos próximos meses, derivada da instalação de sete novas plataformas desde o início de 2018, deve continuar permitindo o incremento das exportações de petróleo.  Com isso, elevamos nosso Preço Justo para PETR4 de R$ 33,00 para R$ 34,50/ação.

  • Produção: A Petrobras não divulga mais seus números mensais de produção.  Ao invés disso, uma semana antes dos resultados trimestrais, será apresentado um relatório de produção no período, mais completo que os informativos mensais anteriormente feitos.  Segundo os dados da ANP, o volume de petróleo e gás natural produzido pela Petrobras no Brasil cresceu 1,3% no mês de abril/19 e 4,5% em maio, comparados com os meses anteriores.  Estes números são bons indicativos para a produção no trimestre, permitindo aumentos das exportações e redução de custos.  A empresa está se beneficiando do incremento na extração advindo das sete novas plataformas instaladas desde o início do ano passado;
  • Vendas: O volume de combustíveis vendidos no Brasil pelas distribuidoras é uma boa indicação das vendas da Petrobras.  Conforme os dados da ANP, em maio estas vendas cresceram 1,5%, em relação ao mês anterior.  Em abril, o crescimento foi de 2,1% na comparação com março.  Estimamos que o número de junho mostre também uma expansão de 1,5%.  Com isso, as vendas de combustíveis devem crescer 5,0% no 2T19, comparado ao trimestre anterior, segundo nossas expectativas;
  • Venda da TAG: No mês passado, a Petrobras concluiu a venda da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) por R$ 33,5 bilhões.  Como o valor contábil deste ativo era de R$ 13 bilhões, haverá um grande ganho a ser registrado no balanço do 2T19, que estimamos seja de R$ 12 bilhões, após o Imposto de Renda;
  • Desinvestimentos: A venda de ativos tem desempenhado um papel relevante na recuperação recente da Petrobras, colaborando para a redução da dívida e diminuição dos investimentos.  No primeiro semestre do ano, a empresa fechou a venda de ativos significativos como a TAG (US$ 8,6 bilhões) e a refinaria de Pasadena (US$ 467 milhões), cujos recursos já entraram no caixa.  No segundo semestre, além de vários campos maduros, as vendas mais significativas devem ser da participação na BR Distribuidora, Liquigás e, principalmente, do primeiro grupo de quatro refinarias.  As duas primeiras negociações podem gerar US$ 3,3 bilhões, mas para as refinarias ainda é difícil de estimar valores, mas certamente eles serão muito elevados.

 

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