Mercados internacionais animados pelo encontro do G20

MERCADO


Bolsa

O primeiro pregão de julho foi de alta (0,37%) para o Ibovespa, fechando aos 101.340 pontos, acompanhando os mercados internacionais, animados pelas decisões no encontro do G20. O giro financeiro ficou em R$ 14,7 bilhões. Hoje a agenda econômica traz os dados de produção industrial no Brasil em maio, com queda de 0,2% no M/M e alta de 7,1% no A/A e ainda dados da indústria automobilística durante o dia. No exterior, poucos dados importantes para esta terça-feira. As bolsas internacionais seguem em alta com o ambiente mais calmo após a trégua comercial entre EUA e China e no Brasil segue a expectativa em relação à leitura da última versão do relatório da Previdência na Comissão Especial. A expectativa é que o relatório seja votado na 4ª ou 5ª feira, segundo Rodrigo Maia. Do lado das commodities, destaque para a escalada do minério de ferro que chega a US$ 123 a tonelada, podendo dar novo fôlego às ações da Vale, após a divulgação do dado que o Brasil aumentou a oferta de minério nas últimas semanas.

Câmbio

O dólar segue operando numa faixa estreita de preço, reflexo de um mercado mais calmo, do lado externo, com os acordos dos últimos dias e do lado doméstico com a expectativa de aprovação do relatório da Previdência. Ontem a cotação final ficou em R$ 3,8422 com queda de 0,19% em relação à sexta-feira (R$ 3,8497).

Juros

O mercado de juros futuros segue sem surpresas no seu comportamento, ou seja, as taxas já vêm recuando há algum tempo, refletindo a expectativa de mais um corte na taxa Selic no final deste mês. Ontem, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/21 fechou em 5,810%, de 5,849% e para jan/25 terminou em 7,05%, de 7,121%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Light S.A. (LIGT3)  
Oferta pública de distribuição primária e secundária de ações

O Conselho de Administração da companhia, em reunião realizada em 01 de julho de 2019, aprovou a realização de oferta pública de distribuição primária e secundária de, inicialmente, 111.111.111 ações ordinárias compreendendo: (i) a distribuição primária de 100.000.000 novas ações a serem emitidas pela companhia; e (ii) a distribuição secundária de, inicialmente, 11.111.111 ações ordinárias de titularidade da Cemig (CMIG4).

Até a data de conclusão do Procedimento de Bookbuilding a quantidade de ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida em até 20% do total de ações inicialmente ofertado, ou seja, em até 22.222.222 ações ordinárias de titularidade da Cemig.

Ontem (01/julho) a ação LIGT3 fechou cotada a R$ 18,85/ação (com alta de 15,3% este ano e de 69,1% em doze meses). Com base neste preço, equivalente a 1,1x o valor patrimonial, apenas como referência, o montante total da Oferta Inicial seria de R$ 2,09 bilhões e de R$ 2,51 bilhões, considerando as ações adicionais.

O encerramento do Procedimento de Bookbuilding e a fixação do Preço por Ação será realizada em 11 de julho de 2019, com início de negociação das Ações no segmento do Novo Mercado da B3 em 15 de julho de 2019.


Banco Bradesco S.A. (BBDC)
Acordo para encerramento de Ação Coletiva

O Bradesco celebrou ontem, 1º de julho de 2019, acordo para encerramento da Ação Coletiva (“Class Action”) ajuizada, em 03.06.2016, perante a Corte Distrital Norte-Americana para o Distrito Sul de Nova York, que, após o cumprimento de suas condições, sujeitar-se-á à homologação judicial definitiva.

O Acordo prevê o pagamento de US$ 14,5 milhões, pelo Bradesco, para extinção da Class Action e pleitos de investidores que adquiriram American Depositary Shares – ADS do Bradesco no período de 08.08.2014 a 27.07.2016, com exceção daqueles que solicitarem a sua exclusão do referido Acordo.

O Bradesco destaca em comunicado que “a celebração do Acordo não representa reconhecimento de culpa ou admissão de responsabilidade, tendo por finalidade evitar incertezas, custos e ônus relacionados à continuação da Class Action”.

Seguimos com recomendação de compra para BBDC4 com preço justo de R$ 45,00/ação, que traz um potencial de alta de 19,6% ante a cotação de R$ 37,63/ação (valor de mercado de R$ 303,4 bilhões).


Petrobras Distribuidora (BRDT3)   
Recebimento de dívidas da Eletrobras e pagamento realizado para a Petros

Após o pregão de ontem, a empresa divulgou dois comunicados importantes.  O primeiro sobre um novo pagamento realizado pela Eletrobras e o segundo acerca da quitação de dívidas com seu plano de previdência.

No primeiro comunicado, a Petrobras (BR) Distribuidora informou que recebeu R$ 127,1 milhões, referente à décima quarta parcela dos Instrumentos de Confissão de Dívida (ICDs), assinados no ano passado com a Eletrobras.  Os recebimentos destas dívidas já somam R$ 2,4 bilhões;

No segundo comunicado, a empresa informou que quitou na última sexta-feira o saldo de uma dívida (R$ 423 milhões), oriunda do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR) que fora celebrado com a Petros, Petrobras e diversas entidades sindicais em 2006.


Usiminas (USIM5)    
Renegociação de dívidas

Minutos antes do início do pregão de ontem, a empresa divulgou que firmou um Termo com bancos brasileiros, japoneses, o BNDES e debenturista para renegociação das condições de pagamento e garantias relativas à sua dívida.

Por este Termo, ficou acertado que uma subsidiaria da empresa (Usiminas International S.à r.l.) realizará uma emissão de Notas no mercado internacional, para pagar as dívidas com o BNDES e bancos japoneses.  Se sobrarem recursos, será feito o pagamento parcial das dívidas com bancos brasileiros e debenturistas;

O Termo ainda prevê que várias condições restritivas que a Usiminas sofria, advindas da renegociação realizada em 2016, serão retiradas;

Vemos como positivo o avanço da Usiminas no pagamento de suas dívidas, que já foram motivo de renegociação, além da volta da capacidade da empresa em acessar o mercado internacional.


Petrobras (PETR4)   
Produção de petróleo no Brasil sobe 4,5% em maio

A Agência Nacional do Petróleo divulgou os dados da produção nacional de petróleo, mostrando que em maio o volume produzido no país foi de 2.731 mil barris, 4,9% mais que no mês anterior e 4,7% acima do nível de maio/2018.

Em maio, a Petrobras produziu no Brasil 2.548 mil barris de petróleo, volume 4,5% maior que em abril e 5,0% superior ao mesmo mês de 2018.  Em abril/19, a produção da Petrobras no Brasil já havia crescido 1,3% em relação a março;

Estes números foram muito positivos e vão impactar os resultados da Petrobras no 2T19.  No 1T19, a produção total da empresa havia caído 4,1% em relação ao trimestre anterior e 4,7% na comparação com o 1T18.


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