Copasa – Relatório Início de Cobertura

Maior crescimento e melhora de eficiência

Iniciamos a cobertura da Copasa com recomendação de COMPRA, baseado no modelo de fluxo de caixa descontado, com preço justo de R$ 75,00 que implica numa valorização potencial de 16%. Temos expectativa positiva para os resultados da companhia nos próximos períodos, tendo em vista a qualidade operacional e técnica na prestação dos serviços, base de clientes diversificada, e parte relevante da receita proveniente de contratos de longo prazo. Atentar que o nosso cenário não é o de privatização, ao menos no curto prazo.

Dentre os principais aspectos que fundamentam nossa visão para os próximos anos, o bom histórico de crescimento nas principais contas de resultados, notadamente a partir do ano de 2015 (crise hídrica), quando a companhia registrou prejuízo. Vemos um cenário de continuidade da trajetória de crescimento e de resultados nos próximos anos, com base no programa de investimentos, de R$ 4,15 bilhões para o período de 2019 a 2023, contemplando gastos para a garantia do abastecimento de água, para o aumento da coleta de esgoto e principalmente do tratamento do esgoto coletado. Soma-se a isso a aquisição de hidrômetros, a serem utilizados em novas ligações/substituição, em todo o Estado, redução de perdas, entre outros. Esperamos também a retomada, ainda que gradativa, do crescimento da economia brasileira de maneira sustentável, com inflação e juros controlados, redução do desemprego e melhora da renda, importantes pilares para o crescimento do setor e da companhia em particular.

Sua boa geração de caixa, aliada ao aumento de lucratividade, sustenta grande parte das necessidades de investimento da companhia, que tem adotado uma maior cautela e seletividade na estruturação e avaliação dos projetos, com foco na qualidade e retorno. A empresa tem utilizado instrumentos de financiamento de longo prazo, com destaque para as debêntures, linhas do BNDES, CEF, banco KfW e PPP’s. Destaque para a adequada alavancagem para uma empresa do segmento (2,0x) ao final de março de 2019, reflexo da boa administração de caixa.

Não antevemos risco de nova crise hídrica, considerando que os investimentos realizados, notadamente a partir de 2015, trouxeram segurança, recuperação dos volumes armazenados, afastando o risco de racionamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pelo menos nos próximos 15 anos, de acordo com a companhia. Após o rompimento da Barragem de Mineração da Mina do Feijão, operada pela Vale S.A. a companhia fechou, preventivamente, as comportas da unidade de captação de água no rio Paraopeba para preservação das instalações da captação, cujos ativos não sofreram deterioração, nem foram comprometidos. Mesmo nesse contexto, o consumo está preservado e os reservatórios em 76% (base abril/19) são suficientes. A companhia está estudando investimentos de modo a retomar a captação de água do Paraopeba, mitigando os riscos de abastecimento a logo prazo.

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