Randon – Relatório de Análise

A Randon teve no 1T19 outro trimestre de forte aumento das vendas em todos os produtos do grupo, com exceção de vagões.  Porém, o aumento de custos de matérias-primas e a contabilização de fatores não recorrentes, levaram à redução dos lucros na comparação com o mesmo período de 2018.  É importante citar que a forte demanda persiste no 2T19, com a carteira de pedidos forte e com vendas já para o 3T19.  Além disso, a conclusão da expansão em 30% na capacidade de produção de implementos rodoviários, deve ampliar os volumes deste segmento para o restante do ano.  Nossa recomendação para RAPT4 é de Compra com Preço Justo de R$ 12,00/ação (potencial de alta em 39%).  Este ano, RAPT4 caiu 5,5%, enquanto o Ibovespa teve uma valorização de 7,9%.

  • Principais assuntos da teleconferência para discussão dos resultados do 1T19:

– No 1T19, ocorreram recuperações dos preços, que foram reduzidos durante a crise.  No entanto, os preços ainda não voltaram ao nível pré-crise;

– A empresa finalizou em março a expansão de 30% em sua capacidade de produção de implementos rodoviários.  As obras na fábrica durante o 1T19 comprometeram a produção;

– A demanda no 1T19 foi mais forte que o esperado e continua assim no 2T19;

– A carteira de pedidos está tomada até o 3T19;

  • Resultados do 1T19: A Randon divulgou seus números do 1T19 na noite de ontem, com forte elevação das vendas, mas diminuição nos resultados operacionais e expressiva queda no lucro líquido, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.  Esta redução no lucro é em parte explicada por fatores não recorrentes, que influenciaram positivamente os números do 1T18 e de forma negativa o 1T19;
  • A Randon teve outro excelente trimestre em vendas, com forte crescimento em praticamente todas as linhas de produtos vendidos pelo grupo.  A retomada na produção da indústria automobilística foi o principal responsável por este aumento nas vendas;
  • A diminuição no EBITDA do 1T19 (4,2%), em relação ao 1T18, ocorreu pelo aumento das despesas operacionais, mas também porque o número do ano passado havia sido beneficiado por ganhos com a compra vantajosa da JURID (R$ 52,5 milhões) contabilizada naquele trimestre.  Além disso, o EBITDA do 1T19 foi impactado negativamente pela contabilização de Hedge Accounting no valor de R$ 18,5 milhões.  Se ajustássemos os valores de EBITDA, expurgando os fatores não recorrentes dos dois períodos, teríamos R$ 152,8 milhões no 1T19 e R$ 117,3 milhões no 1T18.  Dessa forma, haveria um crescimento de 30,2% e um ganho na margem de 0,7 ponto percentual.

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