Movimentação do governo para as negociações

MERCADO


Bolsa
Embora sem novidades a respeito da reforma da Previdência, a movimentação do governo para as negociações foi dada como justificativa para a recuperação da bolsa, já que do lado externo nada mudou. O Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,28% aos 95.597 pontos e giro financeiro de R$ 15,3 bilhões. Hoje, a agenda econômica traz do lado doméstico, as vendas no varejo em março, com alta de 0,3% no M/M e de queda de 4,5% em 12 meses. Nos EUA, em destaque, a balança comercial de março, índices de preço de alimentos e dados do mercado de trabalho em abril. As bolsas internacionais seguem pesadas na zona do euro, com queda no fechamento da Ásia ainda com o peso da disputa comercial EUA x China. Hoje temos um maior número de resultados trimestrais divulgados, o que deve influenciar os preços dos respectivos papéis.

 

Câmbio
A moeda americana encerrou a quarta-feira com queda de 1,04% de R$ 3,9702 para R$ 3,9288 ontem. Desta vez, mesmo com o nervosismo do lado externo, a reação da bolsa permitiu um alívio da pressão sobre o real.

 

Juros
Em dia de decisão da Selic, sem alteração e ambiente mais tranquilo no exterior, os juros futuros marcaram taxa de 6,430%, no contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/20 de 6,445% no ajuste da véspera. A taxa do DI para janeiro de 2025 fechou caiu de 8,702% para 8,61%.


 

 ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Banco do Brasil (BBAS3)
Trimestral acima do esperado e melhor rentabilidade

O Banco do Brasil registrou no 1T19 um lucro líquido ajustado de R$ 4,2 bilhões (ROAE de 16,8%) com crescimento de 40% em relação aos R$ 3,0 bilhões do 1T18 (ROAE de 12,6%). Mais um bom resultado, acima de nossa estimativa, explicado principalmente por (i) aumento da Margem Financeira Bruta; (ii) redução das despesas de PDD; (iii) crescimento das rendas de tarifas; (iii) aliado ao forte controle dos custos. O BB segue focado no crescimento de suas operações e no incremento de rentabilidade.

  • Seguimos com recomendação de COMPRA e preço justo de R$ 62,00/ação, que embute potencial de alta de 22,6% em relação à cotação de R$ 50,59/ação (valor de mercado de R$ 145,0 bilhões). Nesse preço as BBAS3 registram alta de 10,4% este ano, negociadas com P/L de 8,9x para 2019 e a 1,4x o seu valor patrimonial.
  • Neste 1T19 o BB não conseguiu entregar todas as linhas do guidance, que está sendo mantido para o presente exercício. A carteira de crédito doméstica orgânica cresceu 0,9% abaixo do intervalo previsto (entre 3,0% e 6,0%) refletindo basicamente o comportamento da carteira PJ que registrou queda de 7,1% em base de doze meses, e refletiu a liquidação de uma grande operação de um cliente específico. Já as rendas de tarifas evoluíram 3,8% abaixo do intervalo esperado para o ano de 5,0% a 8,0%, em função do desempenho aquém das tarifas de crédito PJ e de mercado de capitais.
  • Distribuição de proventos em base trimestral. O Conselho Diretor do BB aprovou a distribuição de R$ 1,16 bilhão na forma de JCP complementar, equivalente a R$ 0,41483950050/ação, a ser pago em 31/05/2019, tendo como base a posição acionária de 21/05/2019, sendo as ações negociadas ex-juros a partir de 22/05/2019. O yield líquido complementar é de 0,7%.

CSN (CSNA3)
Desempenho fraco da siderurgia, compensado pela mineração no 1T19

O resultado da CSN no 1T19, mostrou um desempenho fraco no segmento de siderurgia, que foi compensando pelo aumento das vendas e rentabilidade da mineração, na comparação com o 1T18.

  • No 1T19, o lucro líquido consolidado da CSN foi de R$ 82 milhões (R$ 0,06 por ação), 95,1% menor que no trimestre anterior e 94,2% abaixo do 1T18.  Vale lembrar que o lucro do 1T18 foi muito impactado por ganhos não recorrentes;
  • A redução dos volumes e os aumentos de custos na produção de aço levaram a uma expressiva queda na rentabilidade desta área da CSN.  Em relação ao 1T18, a receita caiu 1,9% e o EBITDA mostrou uma fortíssima redução (50,1%);
  • As boas notícias no trimestre vieram do segmento de mineração.  As vendas de minério no 1T19 aumentaram 18,5%.  O incremento nos volumes e nos preços do minério levaram a um forte incremento na receita líquida desta área (80,5%) e também do EBITDA (184,8%), que chegou a R$ 1.259 milhões.

Braskem (BRKM5)
Quedas na receita e rentabilidade operacional no 1T19

O resultado da Braskem no 1T19, comparado ao mesmo trimestre do ano passado, mostrou redução na receita, em função da queda do spread, o que determinou expressiva queda na rentabilidade da operação. O aumento do EBITDA e um lucro líquido próximo ao 1T18, ocorreram devido à contabilização de expressivos ganhos não recorrentes.
• No 1T19, a Braskem obteve um lucro de R$ 1,0 bilhão (R$ 1,29 por ação), revertendo o prejuízo do trimestre passado, mas com um valor 2,5% menor que no 1T18;
• Os números da Braskem no 1T19, sempre comparando ao 1T18, mostraram queda na rentabilidade nas três divisões da empresa (Brasil, Estados Unidos & Europa e México). Isso decorreu da diminuição nos preços médios das resinas (21,5%) e dos spreads (diferença entre o preço das matérias-primas e dos produtos finais), que superou largamente a redução na cotação da nafta, que caiu 13,3%.


Vale (VALE3)
Produção e vendas fracas no 1T19

A empresa divulgou ontem, minutos antes do início do pregão, seus números para produção e vendas no 1T19, que foram muito impactados pelo acidente em Brumadinho, como se esperava.

  • Houve uma queda nas vendas maior que as projeções anuais indicavam.  Isso deve comprometer ainda mais os números do 1T19, que se esperam sejam fracos;
  • O volume produzido de minério no 1T19 foi de 72.870 mil toneladas, com queda de 11,1% em relação ao 1T18.  Em pelotas, a queda foi menor (4,7%).  A queda na produção ocorreu pelo acidente já referido e também com as fortes chuvas no Sistema Norte;
  • As vendas de minério e pelotas tiveram no 1T19 uma queda maior que a produção.  Isso pode ser explicado em parte pelo novo sistema de reconhecimento das vendas nos portos chineses.

ENGIE Brasil Energia S.A. (EGIE3)
Resultado do 1T19

A Engie Brasil Energia reportou um lucro líquido de R$ 565,5 milhões no 1T19, valor 16% acima do alcançado no 1T18, reflexo do crescimento de 25% da receita sensibilizada por incremento no segmento de geração e comercialização de energia, principalmente por operações de trading de energia, e melhora da geração operacional de caixa. As EGIE3 registram alta de 27,9% este ano para R$ 42,15/ação (valor de mercado de R$ 34,4 bilhões). Nesse preço os múltiplos para 2019 são: P/L de 13,7x e VE/EBITDA de 8,3x. O preço justo de mercado aponta para R$ 45,00/ação e uma potencial valorização de 6,8%.

  • A receita operacional líquida somou R$ 2,3 bilhões no 1T19, alta de 25% em comparação ao montante apurado no 1T18, explicado pelo crescimento no segmento de geração e comercialização de energia, principalmente nas operações de trading de energia.
  • O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações, dos tributos sobre a receita e das operações de trading, somou R$ 188,07/MWh no 1T19, com alta de 6,0% ao registrado no 1T18. A quantidade de energia vendida no 1T19, sem considerar as operações de trading, foi de 9.050 GWh (4.190 MW médios), volume 2,6% superior ao comercializado no 1T18.
  • O EBITDA somou R$ 1,2 bilhão no 1T19, incremento de 16% na comparação de doze meses, e reflete o aumento de volume e de preço entre os trimestres comparáveis, com redução de 4,1pp na margem EBITDA, de 56,0% no 1T18 para 51,9% no 1T19.
  • Ao final de março de 2019 a divida líquida da companhia era de R$ 8,3 bilhões (1,8x o EBITDA) acima dos R$ 6,9 bilhões de dezembro de 2018, um aumento de 21% em base trimestral. No 1T19 a companhia investiu R$ 768,9 milhões, na construção, manutenção e revitalização do parque gerador.

Sul América S.A. (SULA11)
Resultado do 1T19 acima do esperado e melhora de ROAE

A companhia registrou no 1T19 um lucro líquido de R$ 223,5 milhões, acima do esperado, com crescimento de 58% em relação a igual trimestre do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) elevou-se de 14,3% no 1T18 para 16,0% no 1T19.

  • Cotadas a R$ 31,58/Unit equivalente a um valor de mercado de R$ 12,4 bilhões, suas Units registram alta de 12,8% este ano. Nesse patamar de preço o P/L para 2019 é de 11,6x. O preço justo de mercado aponta para R$ 35,00/ação, equivalente a um potencial de alta de 10,8%.
  • O Total de Receitas Operacionais cresceu 10,1% totalizando R$ 5,3 bilhões, impulsionado principalmente pelo segmento de saúde e odontológico, dos quais R$ 5,0 bilhões de receitas de Seguros (+10,2%).
  • Expansão de 8,9% da frota segurada de automóveis e crescimento de 10,9% da base de membros de planos coletivos de saúde e odonto;
  • Índice combinado de 97,6%, 1,0 p.p. melhor na comparação com o 1T18 – sendo o melhor índice para um primeiro trimestre em mais de 10 anos – reflexo da constante busca por eficiência operacional da Companhia;
  • Ao final do trimestre a sinistralidade era de 75,2% (com melhora de 1,2pp), reflexo principalmente dos bons desempenhos nos segmentos de automóveis e saúde e odontológico;

SLC Agrícola S.A. (SLCE3)
Lucro do 1T19 melhor que o esperado

A SLC Agrícola registrou no 1T19 um lucro líquido de R$ 111,4 milhões (acima do esperado), com queda de 34% em relação ao lucro de R$ 169,3 milhões do 1T18, basicamente explicado pela dinâmica de apropriação dos Ativos Biológicos (Variação do Valor Justo e Realização do Valor Justo), em parte pela antecipação da maturação das lavouras de soja e do menor preço no momento da marcação. Com o aumento de produtividade nesta cultura, a companhia espera ajustes positivos no próximo trimestre.

  • Ao final do 1T19 o valor líquido dos ativos (NAV) da companhia era de R$ 4,37 bilhões, equivalente a R$ 22,90/ação, e se compara a cotação de R$ 20,12/ação de ontem (8/maio), com alta de 0,8% este ano.
  • A Receita Líquida do 1T19 em relação ao 1T18 cresceu 46% o expressivo aumento de 72,6% do volume faturado de soja, reflexo das melhorias operacionais que vêm sendo realizadas, e que permitem maior celeridade no plantio e na colheita, oportunizando aproveitamento de melhor janela de exportação. Soma-se o aumento de preço em todas as culturas, sendo que os produtos faturados no 1T19 vieram das safras 2017/18 (algodão e milho) e safra 2018/19 (soja).
  • O EBITDA caiu 27% entre os trimestres comparáveis para R$ 206,2 milhões. Já o EBITDA ajustado pelas operações agrícolas e venda de terras, cresceu 50% somando R$ 225,5 milhões, explicado principalmente por aumento no volume faturado de soja entre os períodos.
  • O endividamento líquido da SLC Agrícola cresceu para R$ 1,25 bilhão, basicamente em função de maior necessidade de capital de giro, devido ao aumento de área plantada, especialmente no algodão, que passará a adicionar receitas a partir de setembro de 2019. Ao final do trimestre a alavancagem, era de 1,7x o EBITDA de 12 meses (acima de 1,4x de dez/18) mas em patamar ainda confortável. Os investimentos somaram R$ 96,9 milhões no trimestre.

 


Wiz S.A. (WIZS3)
1T19 acima do esperado e aquisição de 40% da Inter Seguros

A companhia registrou no 1T19 um lucro líquido de R$ 56,6 milhões (acima do esperado pelo mercado), equivalente a um crescimento de 77% em relação a igual trimestre do ano anterior, um resultado que refletiu (i) forte melhora operacional representada pelo incremento de 64% do EBITDA entre os trimestres comparáveis; (ii) por melhor resultado financeiro no período, e (iii) menor alíquota efetiva de IR/CS. Esses fatores foram parcialmente compensados por “impairment e Earn-Out” realizado para o ágio registrado com a aquisição da São Clemente Participações pela Wiz Saúde.

  • Cotadas a R$ 8,00/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 1,3 bilhão, suas ações registram alta de 30,6% este ano. Nesse patamar de preço os múltiplos para 2019 são: P/L de 7,1x e VE/EBITDA de 3,9x. O preço justo de mercado aponta para R$ 10,00/ação, equivalente a um potencial de alta de 25,0%.
  • Esse bom resultado foi construído a partir do crescimento da receita líquida de 16% na comparação de doze meses para R$ 154,4 milhões, reflexo do crescimento do produto Prestamista; aliado ao resultado da Wiz BPO – operação pós venda da companhia. O EBITDA do 1T19 quando comparado ao 1T18 cresceu 64% somando R$ 98,4 milhões, influenciado por maior receita, por controle dos custos e despesas, e o recebimento de R$ 15,0 milhões (brutos) referentes ao “Distrato da Operação Wiz Saúde”.
  • Aquisição de 40% da Inter Seguros. Ontem (8/maio) a Wiz celebrou contrato de compra e venda de quotas, com o Banco Inter S.A., comprometendo-se a adquirir quotas representativas de 40% do capital social da Inter Digital Corretora e Consultoria em Seguros Ltda pelo preço de R$ 114,0 milhões.
  • O Preço de Aquisição será pago em cinco parcelas, sendo uma à vista, no valor de R$ 45,0 milhões na data do fechamento da aquisição e as demais, no valor de R$ 17,25 milhões, ajustáveis de acordo com o EBITDA da Inter Seguros e corrigidas pela variação da Taxa Selic.

Telefônica Brasil (VIVT4)
Lucro líquido de R$ 1.34 bilhão, com crescimento de 22,2% no 1T19

A companhia apresentou mais um bom resultado trimestral com evolução de 22,2% no lucro líquido mesmo com evolução de apenas 1,7% na receita líquida. O ganho veio da redução registrada nos custos operacionais.

A Telefônica Brasil tem um histórico de bons resultados e de distribuição de dividendos, com yield superior a 11,0% nos últimos 12 meses. È líder de mercado e deverá seguir mostrando bons resultados mesmo num mercado cada vez mais competitivo.

Ontem a ação encerrou cotada a R$ 45,75 acumulando alta de 3,9% no ano.


MRV Engenharia (MRVE3)
Lucro líquido do 1T19 cresce 18,2% para R$ 189 milhões

Mais um bom resultado trimestral da MRV com aumento de 35,9%, nos lançamentos para R$ 1,09 bilhão, enquanto as vendas líquidas avançaram em um ritmo menor, de apenas 6%, para R$ 1,31 bilhão.

A ação MRVE3 encerrou ontem cotada a R$ 14,93, próxima de nosso número de R$ 15,00 para a ação.  Seguimos com visão positiva para a ação com recomendação de COMPRA acreditando na retomada, ainda que lenta, do setor imobiliário neste ano. Estaremos revisando nossos números.


Arezzo (ARZZ3)
Lucro líquido do 1T19 cresce 18,2% para R$ 189 milhõeNo 1T19, queda de 14,7% no lucro líquido, somando R$ 23,1 milhões

No 1T19, a Arezzo registrou queda de 14,7% no lucro líquido na comparação com o 1T18, para R$ 23,1 milhões, no resultado que considera a norma contábil IFRS16, em vigor desde 1º de janeiro deste ano. Nos números que não consideram essa norma, a queda foi um pouco menor, de 11,9%, para R$ 23,94 milhões.

A receita líquida dos três primeiros meses deste ano subiu 14,2%, para R$ 377,2 milhões.  A receita da Companhia no mercado externo, que inclui a operação do EUA e a exportação para o resto do mundo, foi 81,2% superior em relação ao 1T18, passando a representar 11,9% da receita total vs 7,5% no mesmo período do ano anterior.

O Ebitda com IFRS16 subiu 33,9%, para R$ 54,6 milhões e sem o IFRS16 o Ebitda do 1T19 foi de R$ 44,9 milhões, alta de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Acreditamos que os números da companhia irão refletir este crescimento nos próximos períodos. Nosso preço justo para a ação de R$ 49,00 já foi superado. Ontem a ação encerrou cotada a R$ 50,90 com queda de 5,8% no ano. Temos recomendação de COMPRA para a ação e estaremos revisando nossos números.


EDP Energias do Brasil (ENBR3)
Lucro líquido ajustado do 1T19 em linha

A EDP registrou um lucro líquido de R$ 295,6 milhões no 1T19, com crescimento de 38% em relação ao lucro do 1T18 (R$ 214,1 milhões), principalmente em função do aumento da margem e da melhora do resultado. O lucro líquido ajustado (excluindo a receita de construção) cresceu 24% para R$ 258,9 milhões, em linha com o esperado.

  • Ao preço de R$ 17,44/ação as ENBR3 registram alta de 24,8% este ano. Nesse preço, equivalente a um valor de mercado de R$ 10,6 bilhões, os múltiplos para 2019 são: P/L de 11,4x e VE/EBITDA de 6,1x. O preço justo de R$ 20,00/ação, corresponde a um potencial de alta de 14,7%.
  • A Receita Líquida no 1T19 permaneceu praticamente estável, com crescimento de 0,8% somando R$ 2,9 bilhões. Os Gastos não gerenciáveis foram de R$ 1,8 bilhão, com queda de 2,4% em doze meses, devido à redução do custo de energia hídrica comprada para revenda, queda do consumo de carvão em Pecém, do menor volume de energia comprada na comercialização. Desta maneira a Margem Bruta cresceu 7,0% para R$ 1,02 bilhão.
  • Gastos Gerenciáveis (PMSO) somaram R$ 261,9 milhões no 1T19 (queda de 2,8%) e o EBITDA cresceu 9,4%, em base de doze meses para R$ 705,6 milhões, pela melhora do resultado da distribuição e transmissão.
  • Ao final do 1T19, a dívida líquida da companhia, considerando a geração operacional e os dispêndios de caixa no período, além do depósito caução referente à dívida da Transmissão, alcançou R$ 4,2 bilhões, redução de 4,1% em relação ao saldo final do ano de 2018 (R$ 4,4 bilhões).

Valid (VLID3)
Queda de 30,5% no lucro líquido do 1T19, somando R$ 13,7 milhões

No 1T19, o resultado líquido foi de R$ 13,7 milhões contra R$ 19,7 milhões no 1T18, uma queda de 30,5%. Excluindo o ajuste para adequação à Norma IFRS 16, o Lucro Líquido de foi de R$ 14,5 milhões, 26,4% abaixo do 1T18.

A ação VLID3 encerrou ontem cotada a R$ 16,68 acumulando queda de 7,3% no ano.


Cia, Hering (HGTX3)
Aprovação de JCP de R$ 20,5 milhões equivalentes ao valor de R$ 0,1268 por ação

O pagamento será realizado aos acionistas em 05 de julho, como base na posição acionária de 16 de maio.

As ações serão negociadas na condição ex-juros a partir de 17 de maio.

Ontem a ação HGTX3 encerrou cotada a R$ 32,40. Com base neste preço o retorno para os acionistas é de 0,39%.


Totvs (TOTS3)
Aumento de 26,9% no lucro líquido do 1T19, somando R$ 45,1 milhões

A companhia mostrou um bom resultado com crescimento nas receitas de software (+4,6%) atingindo R$ 538,7 milhões no 1T19. A receita líquida total foi de R$ 563,6 milhões nos primeiros três meses do ano, um crescimento de 8,6% em um ano.

Ontem a ação TOTS3 encerrou cotada a R$ 39,50 com alta de 45% no ano.


Cielo (CIEL3)
Antecipada data de posição acionária para pagamento de dividendos

A Cielo comunicou que 11 de junho de 2019 é a nova data de posição acionária para o pagamento de dividendos referente aos resultados do primeiro trimestre de 2019, e as ações serão negociadas “ex” dividendos a partir de 12 de junho de 2019, inclusive.

  • Serão distribuídos R$ 217,0 milhões, equivalente a R$ 0,07995902512/ação, com pagamento em 27 de junho de 2019.
  • O retorno estimado com base na cotação de R$ 7,82/ação é de 1,0%. Seguimos com recomendação de compra para CIEL3 e preço justo de R$ 12,00/ação.

Pão de Açúcar (PCAR4)
Lucro líquido consolidado cresce 64,8% no 1T19, atingindo R$ 178 milhões

Ontem circulou uma notícia de que o Grupo Casino poderia fazer alteração nos negócios na America Latina, pesando sobre a ação que encerrou o dia com queda de 7,4%. O Grupo Casino disse que não comenta rumores de mercado. A ação PCAR4 encerrou ontem cotada a R$ 87,78 acumulando alta de 9,3% no ano.


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