Ibovespa encerra com alta de 1,41%, após avanço ​da proposta de reforma da Previdência na CCJ

MERCADO


Bolsa
 O Ibovespa encerrou ontem com alta de 1,41% aos 95.923 pontos, com giro financeiro de R$ 13,1 bilhões. O mercado passou boa parte do dia acompanhando o avanço da proposta de reforma da Previdência na CCJ que, mais tarde, acabou passando pela 1ª votação e agora vai para a comissão especial. Do lado externo, a alta das bolsas de NY também ajudou o índice local. A melhora da percepção de risco se refletiu em boa parte das ações do Ibovespa. Hoje a agenda econômica traz dados do CAGED, com destaque para a destruição 43.196 empregos formais em março ante uma expectativa de criação de 80 mil. Saiu também o IPC-Fipe semanal com alta de 0,36%. No exterior, as bolsas operam em alta na zona do euro, mas os dados econômicos da Alemanha em abril, mostram preocupação acompanhados de protestos na França, também afetando a economia. A expectativa para o Ibovespa segue positiva considerando o resultado da votação de ontem à noite.

Câmbio
A terça-feira foi de queda para o dólar, recuando de R$ 3,9364 na véspera para R$ 3,9216 (-0,38%). A moeda americana chegou a subir mais forte na parte da manhã, mas o noticiário vindo de Brasília acalmou o mercado, com resultado positivo para o governo na votação da reforma da Previdência na CCJ.

Juros
Dia de queda para os juros futuros com o otimismo em relação ao resultado da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A confirmação positiva ontem à noite, deverá ajudar os mercados hoje. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/20 fechou em 6,465%, de 6,490% na véspera e para jan/25 a taxa encerrou na mínima de 8,65%, de 8,752%.

 

 

 ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Cielo (CIEL3) 
Lucro líquido do 1T19 soma R$ 548,5 milhões, queda de 44,9% em relação ao 1T18

A Cielo encerrou o 1T19 com receita líquida de R$ 2,77 bilhões praticamente estável (-0,4%) em relação ao mesmo período de 2018 e mostrou aumento expressivo nos gastos operacionais.

O EBITDA também teve uma queda expressiva de 34% passando de R$ 1,24 bilhão no 1T18 para R$ 820,7 milhões no 1T19. Os números do 1T19 são inferiores também em relação ao 4T18.

O resultado líquido caiu de R$ 995,7 milhões no 1T18 para R$ 548,5 milhões no 1T19 (-44,9%) com redução na margem líquida de 37,5% para 21,2%.


Via Varejo (VVAR3)  
Prejuízo líquido de R$ 49 milhões no 1T19 contra lucro de R$ 64 milhões no 1T18

O 1T19 ainda foi de dificuldades para a Via Varejo, com o mês de janeiro bastante prejudicado pelos ajustes do final de 2018, nos estoques, sistemas e no modelo de incentivo de loja).

A empresa comenta no seu release que já houve melhoras no 1T19 com sinais de recuperação operacional. a) retomada de vendas; b) redução de despesas; c) estabilização de sistemas.

As vendas mesmas lojas com percentual da receita bruta passaram de 8,5% no 1T18 para menos 1,9% no 1T1, impactadas pelo desempenho ruim de janeiro.

A ação VVAR3 encerrou ontem cotada a R$ 3,93 acumulando queda de 10,5% neste ano depois de uma desvalorização de 46,6% no ano passado. Ontem a ação subiu 2,3%.


Grupo Carrefour Brasil
Desempenho positivo nas vendas do 1T19, com destaque para o crescimento no faturamento do Banco Carrefour

O Grupo Carrefour Brasil ou Atacadão S.A. divulgou ontem (23) suas informações preliminares relativas ao desempenho de suas vendas no 1T19, as quais se mostraram bastante sólidas a despeito da atividade econômica ainda não apresentar sinais de recuperação mais firme. Destaque para o forte faturamento do Banco Carrefour.

Os avanços na estratégia omnicanal (estratégia de comunicação e vendas entre canais que as organizações usam para melhorar experiência dos consumidores) da companhia a mantiveram na posição de liderança no Brasil. Mesmo com o efeito calendário desfavorável da Páscoa, suas vendas brutas avançaram 9,9% (a/a) para R$ 14,2 bilhões no 1T19, impulsionadas pelo sólido desempenho do formato cash & carry e divisões de varejo, além da maior inflação dos alimentos.

Ontem a ação CRFB3 encerrou cotada a R$ 21,02 acumulando valorização de 16,2% em 2019. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 41,7 bilhões e suas ações estão sendo negociadas a 3,20x o valor patrimonial.


WEG (WEGE3)
Lucro cresce no 1T19

A empresa divulgou nessa manhã um resultado do 1T19, mostrando crescimento na receita, reduções de custos e ganhos de margens, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

  • No 1T19, o lucro líquido atingiu R$ 307 milhões (R$ 0,15 por ação), que foi 8,5% menor que no trimestre anterior, mas 7,7% maior que no 1T18;
  • A Weg conseguiu um incremento expressivo de vendas no 1T19, sempre comparando ao 1T18, beneficiada pela elevação de 18,1% no faturamento advindo do mercado externo, muito beneficiado pela desvalorização do real no período.

Ferbasa (FESA4)
Dividendo complementar

A empresa comunicou ontem, após o pregão, que seu Conselho de Administração deliberou o pagamento de dividendos complementares relativos a exercício de 2018 no valor total de R$ 20 milhões.
• Por ação, este provento será de R$ 0,2205889571 para as ordinárias e de R$ 0,2426478528 para FESA4;
• O pagamento será realizado no dia 20 de maio, com base nas posições acionárias de 2/maio. Com isso, as ações serão negociadas “ex-dividendo” a partir de 3/maio.


Usiminas (USIM5)
Pagamento de dividendos

A Assembleia Geral Ordinária, realizada ontem, aprovou o pagamento de dividendos no valor total de R$ 80,3 milhões.

  • O valor a ser pago por ação será de R$0,062634317 para USIM3 e R$0,068897749 para cada preferencial;
  • O pagamento será realizado no dia 31 de maio, com base nas posições acionárias de ontem (23/abril).  Por consequência, a partir de hoje (24/abril), as ações já serão negociadas “ex-dividendos”.

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