Estabilidade Financeira – Relatório Setorial

BC: REF do 2º semestre de 2018

Riscos para a estabilidade financeira do SFN permanecem baixos

No Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2018 divulgado ontem (11/abril) o Banco Central do Brasil (BCB) apontou “que os riscos para a estabilidade financeira do sistema permanecem baixos. O mercado de capitais segue como importante fonte de financiamento para as empresas, ao mesmo tempo, em que o crédito livre voltou a crescer tanto para Pequenas e Médias Empresas – PME quanto para as grandes empresas. O risco de crédito das PME continua em declínio, porém ainda observa-se elevação no caso das grandes empresas”.

Já a carteira de crédito às famílias, de acordo com o BCB, “apresentou o maior crescimento anual desde 2015, impulsionada pelo crédito ao consumo, mas com aumento em todas as modalidades de crédito, e que não há indícios de elevação do risco incorrido pelas instituições financeiras, pois os ativos problemáticos mantiveram-se estáveis ou em queda na maior parte das modalidades de crédito às famílias”. Nesse contexto, tomando por base as ações dos bancos que fazem parte do nosso horizonte de cobertura, seguimos com recomendação de COMPRA para todos eles, com destaque para os grandes.

As Instituições Financeiras nacionais mantêm provisão compatível com o nível de risco dos ativos. A rentabilidade do sistema financeiro nacional (SFN) continuou sendo favorecida pela redução das despesas de provisão (PDD), pela queda do custo de captação e pelos ganhos de eficiência operacional em 2018. Porém, com a perspectiva de estabilização das despesas de provisão e do custo de captação, a tendência é que a trajetória de aumento da rentabilidade deva perder força, segundo o BCB.

O sistema bancário dispõe de capital robusto, em nível e em qualidade, plenamente aderente às regras de Basileia III e com capacidade para suportar o crescimento da demanda por crédito. Os indicadores de capitalização e de alavancagem continuam significativamente superiores aos requeridos pela regulação. Não há, portanto, risco de liquidez, dado que os indicadores de risco tanto de curto quanto de longo prazo melhoraram ainda mais no segundo semestre de 2018.

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