MERCADO


Bolsa
O Ibovespa sinalizou que ia ter mais um dia pesado, vindo de uma sexta-feira tensa na relação política, mas a busca de uma reaproximação do governo com o Congresso amenizou o nervosismo, levando a bolsa a uma queda de 0,08% aos 93.662 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 14,4 bilhões. Hoje, a agenda econômica traz indicadores domésticos com destaque para o IPC-Fipe semanal (+0,65%) e o IPCA-15 com alta de 0,54% no M/M e alta de 4,18% no A/A, o custo de construção (INCC) com alta de 0,19% em março e ainda a ata da reunião do Copom. Do lado externo, dados do setor da construção civil no EUA. O noticiário político internacional mostra uma repetição dos mesmos assuntos recentes e as bolsas mostram alta na zona do euro e no fechamento da Ásia.

Câmbio
Após o stress no mercado de câmbio na sexta-feira, a segunda-feira foi de queda na moeda americana, com o ambiente mais calmo no exterior e o governo buscando melhorar o diálogo com o Congresso. No fechamento o dólar marcou queda de 1,32% cotado a R$ 3,8549.

Juros
Após a alta da sexta-feira, o mercado de juros voltou a recuar com a redução do pessimismo em relação à proposta da Previdência. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/20 cedeu de 6,480% para 6,450% e na ponta mais longa, o DI para jan/26 recuou de 8,842% para 8,76%

 

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Pão de Açúcar (PCAR4)
Aprovação de JCP de R$ 192,434 milhões, ou R$ 0,6792 por ação ON e R$ 0,7471 por ação PN

O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA) aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 192,434 milhões.

  • Direitos dos acionistas: R$ 0,6792 por ação ON e R$ 0,7471 por ação PN.
  • Acionistas com direito até 28/03. No dia 29 as ações ficarão “ex”.
  • O crédito será efetuado no dia 22 de maio.

Ontem a ação ON encerrou cotada a R$ 93,50 e a PN a R$ 91,70. Com base nestas cotações o retorno para os acionistas será de 0,73% para a ON e de 0,82% para as PN.


BRMalls (BRML3)
Aprovação de JCP de R$ 55 milhões, equivalentes a R$ 0,0652 por ação. As ações ficarão “ex” em 29/03

O conselho de administração da BRMalls aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio bruto de R$ 55 milhões, equivalente a R$ 0,0652335815057568 por ação.

  • Acionistas com direito até 28/03, com as ações ficando “ex” em 29/03.
  • A data de pagamento não foi comunicada.

Ontem a ação BRML3 encerrou cotada a R$ 12,63 e representa um retorno de 0,52%.


Suzano (SUZB3)
Leilão de sobra ações movimenta R$ 253,2 milhões

A Suzano informou a realização de um leilão especial na B3, para alienação das sobras de ações ordinárias de sua emissão decorrentes do conjunto de frações de ações resultantes da substituição da posição de cada ex-acionista da Fibria titular de ação ordinária da Eucalipto Holding S.A., por conta da incorporação desta pela Suzano.

  • Ações vendidas: 5.772 ações ordinárias de emissão da Suzano;
  • Preço médio: R$ 43,8737/ação, totalizado o valor de R$ 253.239,24.

O valor líquido a ser distribuído aos ex-acionistas da Fibria titulares das respectivas frações de ações, de maneira proporcional à sua participação em cada ação alienada no leilão, totalizou R$ 253.083,92 (equivalente a R$ 43,85864640290 por fração) e serão pagos em 29 de março de 2019.

Ontem a ação SUZB3 encerrou cotada a R$ 46,63 acumulando valorização de 22,5% em 2019. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 62,9 bilhões e suas ações estão sendo negociadas a 4,25x o valor patrimonial.


Ânima Educação (ANIM3)
Península FIP deixa de integrar o bloco de controle da Ânima

A Ânima Educação informou ontem (25) que os Acionistas Originais e o acionista Península FIP firmaram, de comum acordo, um Instrumento de Distrato do Acordo de Acionistas celebrado em 23 de setembro de 2014, pelo qual a Península FIP deixa de integrar o bloco de controle.

Ontem a ação ANIM3 encerrou cotada a R$ 18,36 acumulando valorização de 8,0% em 2019. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 1,4 bilhão e suas ações estão sendo negociadas a 2,14x o valor patrimonial.


Klabin (KLBN11)
12ª emissão de debêntures simples no valor de R$ 1,0 bilhão

A Klabin informou ontem (25) a aprovação, em reunião do Conselho de Administração realizada em 19 de março de 2019, a 12ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, no valor total de R$ 1,0 bilhão, conforme descrição a seguir:

  • Valor Total: R$ 1,0 bilhão;
  • Prazo de Vencimento: 10 anos a contar da data de emissão;
  • Data de Emissão: 19 de março;
  • Amortizações: 8º, 9º e 10º anos, valor nominal unitário de R$ 10 mil reais e juros incidentes sobre o valor nominal unitário, correspondentes a 114,65% da Taxa DI.

A Companhia contratou, ainda, operação de swap atrelada às Debêntures, de forma que a dívida representada pelas Debêntures terá efeito similar a um passivo contratado em dólares norte-americanos e custo financeiro de 5,4% ao ano.

Os recursos obtidos por meio da emissão das debêntures serão utilizados para reforço de capital de giro da Klabin.

Ontem a unit KLBN11 (1ON + 4PN’s) encerrou cotada a R$ 16,78 acumulando valorização de 5,8% em 2019. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 19,7 bilhões e suas ações estão sendo negociadas a 2,81x o valor patrimonial.


Banco ABC Brasil (ABCB4)
Conselho aprova Novo Programa de Recompra de Ações

O Conselho de Administração do banco aprovou ontem (25/março) um novo Programa de Recompra de Ações de sua emissão, para fins de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Poderão ser recompradas até 7.730.093 ações preferenciais no prazo máximo de 18 meses, de 25/mar/19 até o dia 25 de setembro de 2020.

  • Esse programa corresponde a 7,1% das ações preferenciais e 10,0% das ações preferenciais em circulação. Se recompradas na totalidade ao preço de R$ 18,59/ação o montante total do programa corresponde a R$ 143,7 milhões, equivalente a 21 dias de negociação.
  • Seguimos com recomendação de compra e preço justo de R$ 24,00/ação, equivalente a um potencial de alta de 29,1% em relação ao preço atual.

Vale (VALE3)
Bloqueio de recursos relativo a riscos na barragem da mina de Gongo Soco
A empresa comunicou ontem, após o pregão, que no âmbito de uma ação promovida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a justiça concedeu o bloqueio de recursos no valor de R$ 2,95 bilhões.
• Este bloqueio visa resguardar o ressarcimento de prejuízos das pessoas afetadas pela evacuação já ocorrida e que venham a ocorrer, derivadas dos riscos relativos à barragem Sul da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais-MG;
• Esta é uma má notícia para a Vale, ainda correlata aos problemas relativos ao acidente na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-MG, ocorrido em janeiro/2018. Este bloqueio é equivalente a 12,1% do valor total do caixa da Vale ao final do 3T18.


Bons dados nas vendas de minério e pelotas no 4T18

A Vale divulgou nesta manhã seus dados para produção e vendas no 4T18, mostrando bons números para minério e pelotas, mas retração nos metais básicos.
• A produção de minério no 4T18 atingiu 100.988 mil toneladas, volumes 8,2% maior que em igual período de 2017. Em pelotas, o crescimento foi de excelentes 22,6%, devido ao ramp-up das plantas de pelotização de Tubarão I, Tubarão II e São Luís. Nos metais básicos, houve redução de 17,9% em níquel e 3,3% no cobre.;
• O volume de vendas de minério de ferro no 4T18 atingiu 80,5 milhões de toneladas, ficando 0,7% acima do 4T17. Uma boa notícia é de que os produtos premium tiveram sua participação nas vendas subindo para 84%, comparado a uma média do ano de 82%;
• Este incremento dos volumes vendidos de minério e pelotas indica um bom resultado operacional para o trimestre, comparado ao 4T17.


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Mais um dia pesado

 

 

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