Balanço de Pagamentos

Dentro das expectativas do Banco Central

O déficit em conta corrente é um dos mais importantes indicadores de solvência externa, considerando-se uma medida ideal déficits abaixo de 3,5% do PIB, formado basicamente pelo comércio exterior (exportações menos importações), pelos serviços (turismo internacional, fretes e aluguel de equipamentos, entre outros) e remessas de rendas (lucros, dividendos e juros). Quando o país gasta mais do que recebe nas transações com outros países, é obrigado a atrair capitais sob forma de empréstimos e investimentos para cobrir a diferença, ou se desfazer de ativos no exterior.

Contas Públicas
Déficit primário pode ser melhor do que se imagina

– Balanço de Pagamentos
IDP garante com folga crescimento déficit Transações Correntes e queda saldo Balança Comercial

– Transações Correntes
Déficit em crescimento, dobrando em 2019

O Banco Central (BC) projeta para 2019 um déficit de US$ 35,6 bilhões na conta corrente, ou 1,8% do PIB. Já para fevereiro espera um déficit de US$ 2,2 bilhões, em relação aos US$ 2,0 bilhões de fevereiro de 2018, em linha com o que aconteceu em janeiro, pouco acima das expectativas.

Apesar do resultado negativo acima do esperado pelo Banco Central (BC), o déficit em transações correntes de US$ 6,548 bilhões em janeiro, 4,1% superior a janeiro de 2018, quando a estimativa era de US$ 5,8 bilhões, sofreu impacto do menor superávit comercial, de US$ 1,6 bilhão, quando comparado aos US$ 2,4 bilhões de janeiro de 2018, mas por influência também do Programa Repetro, que incentiva o setor petrolífero, que não aconteceu em janeiro de 2018.

Ou seja, o resultado poderia ter sido mais favorável. Em 12 meses encerrados em janeiro, o déficit em transações correntes acumula US$ 14,8 bilhões, ou 0,78% do PIB, praticamente estável em relação a dezembro de 2018, ou 0,77% do PIB.

 

Leia o texto na íntegra com gráficos no:

Balanço de Pagamentos

 

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Economista – Ricardo Tadeu Martins, Corecon-SP 21.394-2, OEB 9.640.
Fontes deste relatório: FIESP, CONAB, Valor Econômico, Valor Data, Estadão, Folha, O Globo, IBGE, FGV, BCB, Pesquisa Focus, Economática, Atique & Mello Advogados, BMA Review, além das citadas no texto.

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