Itaú Unibanco – Relatório de Análise

O banco registrou no 4T18 um lucro líquido recorrente de R$ 6,5 bilhões (ROAE de 21,8%) com crescimento de 3,2% em relação aos R$ 6,3 bilhões do 4T17 (ROAE de 21,9%). Um resultado trimestral 3% abaixo de R$ 6,7 bilhões que estimávamos, explicado (i) por maior custo do crédito no trimestre (em função do aumento de impairment de títulos privados de Atacado no Brasil); aliado (ii) ao incremento das despesas não decorrentes de juros e das despesas tributárias. Do lado positivo, o crescimento das receitas de serviços, principalmente em função das receitas de banco de investimento, de administração de fundos e de cartões de crédito.

No acumulado do ano o lucro recorrente cresceu 3,4% para R$ 25,7 bilhões (ROAE de 21,9%), com destaque para (i) o crescimento das receitas de serviços; (ii) a redução do custo do crédito, notadamente de PDD e (iii) para a Margem Financeira com clientes que compensou a queda da Margem com o mercado. Com base nas perspectivas contidas no guidance do banco, com melhor dinâmica do crédito, elevamos o preço justo de R$ 39,33/ação para R$ 43,00/ação, e seguimos com recomendação de COMPRA.

A carteira de crédito expandida permaneceu estável no trimestre e cresceu 6,1% em 12 meses, dentro do guidance (entre 3,0% e 7,0%) somando R$ 636,9 bilhões. Destaque para o incremento de 10,3% em PF e +14,4% nas Micro/PME por aumento da demanda dos clientes. A redução de 4,7% nas Grandes Empresas refletiu a redução da demanda por crédito de longo prazo que migrou para o mercado de capitais, somado ao impacto negativo da variação cambial no período.

A inadimplência da carteira, em base trimestral, permaneceu em 2,9% (sendo de 3,5% no Brasil e 1,4% na América Latina) e permanece controlada, constituindo um fator positivo para a potencial alavancagem do banco. No Brasil, embora provisionadas, as operações com grandes empresas se elevaram pela migração das parcelas em atraso entre 15 e 90 dias no trimestre anterior, para o patamar acima de 90 dias.

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