Resultado sólido em 2018 e destaque para a rentabilidades
O Banco Santander (Brasil) registrou no 4T18 um lucro líquido, em base gerencial, de R$ 3,4 bilhões (ROAE de 21,1%) em linha com o esperado e 10% acima dos R$ 3,1 bilhões do 3T18 (ROAE de 19,5%), impactado positivamente pelo crescimento de 14% das Receitas de Serviços e uma alíquota efetiva de IR/CS menor (de 22,7% no 4T18 que se compara a 36,4% do 3T18). Do lado negativo, ressalte-se o aumento de 14% da PDD e o crescimento de 9% das Despesas Gerais. Em 2018 o lucro cresceu 25% frente 2017 para R$ 12,4 bilhões (ROAE de 19,9%), explicado por incremento das receitas via expansão da base de clientes e maior eficiência operacional.
O modelo de negócio do banco permanece centrado no cliente, com foco na rentabilidade suportada (i) pelo crescimento da carteira de crédito e ganho de participação de mercado; (ii) crescimento da base de clientes, maior vinculação e volume de transações; (iii) adequado modelo de risco, aumento de produtividade e eficiência.
Margem de crédito e com o mercado são destaques no ano e mantêm tendência de crescimento para esse ano. Em 2018 a Margem Financeira Bruta (MFB) cresceu 12,5% em relação a 2017 somando R$ 42,0 bilhões, influenciada pela evolução das receitas de crédito notadamente PF e varejo. As despesas com PDD cresceram 11,9% em 2018 para R$ 10,9 bilhões, em patamar abaixo da MFB, contribuindo para um maior crescimento da Margem Financeira Líquida.
Receitas de Serviços cresceram 10,6% em 2018 para R$ 17,3 bilhões, impulsionadas principalmente por cartões de crédito, serviços adquirente, serviços de conta corrente e seguros, contribuindo de forma importante para a formação do lucro do banco. As Despesas Gerais (pessoal/administrativas) registraram alta de 5,3% no acumulado do ano para R$ 20,2 bilhões, em percentual acima da inflação, mas abaixo do crescimento de 12,0% das receitas totais, refletindo a maior evolução das despesas com processamento de dados, marketing e pessoal, acompanhando a dinâmica do negócio. O banco sinalizou para um maior alinhamento com os indicadores inflacionários a partir desse ano.
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