B3 tem queda com realização de lucros de investidores

As principais notícias do mercado estão aqui, para você começar o dia bem informado.

MERCADO


Bolsa
O Ibovespa desta vez não acompanhou as bolsas internacionais, com investidores aproveitando para realizar lucros após a valorização de 7,0% na primeira quinzena de janeiro. No fechamento, o índice marcou queda de 0,44% aos 94.056 pontos, com giro financeiro de R$ 14,7 bilhões. O destaque no noticiário do dia foi a rejeição do parlamento britânico – 432 votos contra e 202 a favor – dos termos do acordo para o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. É importante destacar que os investidores estrangeiros vêm retornando à B3, o que poderá sustentar o bom desempenho da bolsa neste mês. Hoje as bolsas internacionais mostram novamente comportamento positivo, no fechamento da Ásia e na zona do euro, nesta manhã. Os futuros de NY também indicam alta. A agenda econômica traz o IGP-10 com queda de 0,26% e o IPC-S FGV com alta de 0,52%. Os indicadores do lado externo são pouco relevantes, com atenção apenas para a divulgação do Livro Bege nos EUA, no final da tarde.

Câmbio
O dólar encerrou a terça-feira com alta de 0,76% no mercado à vista, cotado a R$ 3,7293, com noticiário carregado de incertezas em relação ao Brexit e algum peso do lado doméstico em relação ao avanço da reforma da Previdência. O dólar futuro, no entanto, mostrou pouco impacto e fechou cotado a R$ 3,7195, em alta de 0,49%.

Juros

Os juros futuros voltaram a subir ontem com o mercado acompanhando os acontecimentos do lado externo e a expectativa em relação ao texto a ser apresentado para a reforma da Previdência. No fechamento, a taxa do contrato de DI para jan/20 fechou com em 6,61%, ante 6,57% do ajuste de segunda-feira. Na ponta mais longa, o DI para jan/25 a taxa subiu de 8,92% para 9,02%.

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS


MRV Engenharia (MRVE3)
Prévia operacional do 4T18 mostra forte crescimento em lançamentos, mas queda nas vendas contratadas

O bom desempenho operacional e a melhora nas perspectivas para a economia e para o setor neste ano, deverão refletir em melhores resultados para a MRV que segue com sólidos fundamentos e preparada para capturar a recuperação do setor.

Principais destaques da prévia operacional do 4T18:

  • Crescimento no VGV lançado no 4T18 e em 12 meses sobre os mesmos períodos anteriores, e crescimento nas vendas líquidas;
  • Redução no volume de dsitratos, sinalizando melhores resultados à frente;

Temos recomendação de COMPRA para a ação MRVE3 com preço justo de R$ 16,55 por ação o que implica uma valorização potencial de 20% sobre a cotação de fechamento de ontem (R$ 13,80). A ação já acumulada alta de 11,7% neste ano. Em 2018 o desempenho da ação foi ruim, alta de apenas 6,1%.


Tenda (TEND3)
Prévia operacional do 4T18 mostra crescimento de 15,8% nos lançamentos, somando R$ 530,6 milhões.

A companhia registrou bom desempenho operacional no 4T18 e no acumulado do ano. No 4T18, o VGV lançado somou R$ 530,6 milhões valor 15,8% maior que o registrado em igual trimestre de 2017. No ano, a empresa lançou 49 empreendimentos equivalentes a R$ 1,91 bilhão em VGV.

Guidance: A empresa lembra que estimava uma oscilação entre o mínimo de R$ 1,650 bilhão e o máximo de R$ 1,850 bilhão para as vendas líquidas. De acordo com a prévia operacional, o indicador ficou ligeiramente acima do limite superior do guidance, totalizando R$ 1.854,8 milhões.

A ação TEND3 encerrou ontem cotada a R$ 34,00 com valorização de 6,0% neste ano.


Vale (VALE3)
Compra de energia eólica

A Vale informou ontem, após o pregão, que assinou um contrato para a aquisição de energia que será produzida pelo parque eólico Folha Larga Sul.
• Este parque está localizado em Campo Formoso – BA e terá uma potência máxima de 151,2 MW, com início da operação comercial previsto para o primeiro semestre de 2020;
• Como a Vale não divulgou valores do contrato, em comparação com seu preço de compra de energia atual, não é possível saber se ocorrerão impactos positivos no custo com esta aquisição. Porém, é louvável a busca de fontes alternativas de energia pela empresa, assegurando o fornecimento no futuro.


Taesa (TAEE11)
Homologada a participação da Brasnorte e Etau, pela Eletrobras

Ontem (15) a Eletrobras homologou a participação de 49,71% da Taesa na Brasnorte Transmissora de Energia, a qual foi adquirida em leilão em 27 de setembro. Também houve a homologação da participação de 23,0355% e 4,3807% da Taesa e DME Energética, respectivamente, referente ao lote N (ETAU).

O próximo passo para a Eletrobras é a celebração do contrato de compra e venda de ações em relação aos lotes L (Brasnorte) e N (ETAU).

Além disso, a Eletrobras homologou a participação de 49,00% da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) na Centroeste, uma das 71 participações em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que foi a leilão na ocasião.

Ontem a unit da Tesa encerrou cotada a R$ 25,15 acumulando valorização de 6,9% neste ano, após a alta de 26,1% em 2018. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 9,0 bilhões e possuímos a unit como recomendação em nossa Carteira de anual de Dividendos.


Centrais Elétricas Brasileiras (CMIG4)
Homologação do direito de preferência à aquisição da CentroOeste, pela Eletrobras

A Cemig informou, que tomou conhecimento da homologação pela Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras) do exercício do direito de preferência, pela Cemig, da aquisição da participação societária na Companhia de Transmissão Centroeste de Minas Gerais S.A.

A venda foi feita durante o leilão realizado em setembro. No certame, a proposta foi feita pela Taesa, controlada pela Cemig, somou R$ 43,169 milhões.

Ontem a ação CMIG4 encerrou cotada a R$ 13,83 acumulando desvalorização de 0,2% neste ano, após a alta de 116,8% em 2018. O valor de mercado atual da companhia é de R$ 21,3 bilhões.


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