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O que é e como funciona o mercado de capitais

Imagine uma empresa. Para fazer investimentos, desenvolver projetos de expansão, ela vai precisar de dinheiro, certo? Esse recurso pode ser tomado por meio de empréstimos tradicionais nos bancos, mas também pela captação no mercado de capitais.
Com o dinheiro levantado, as empresas podem expandir a capacidade de suas fábricas ou alongar o prazo de dívidas.


“Obrigado por existir, mercado de capitais!”
Nesse caso, quem “empresta” o dinheiro para as companhias são os investidores (você e eu, por exemplo), que em contrapartida acompanham a quantia se valorizar ao longo dos anos. Esse processo ocorre com apoio de intermediários financeiros, entre eles, a B3 (bolsa de valores brasileira), bancos de investimento, corretoras e distribuidoras de investimento, e outros prestadores de serviços.

E quem controla tudo isso? A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão responsável pela fiscalização e pelo controle desse mercado. A CVM é como se fosse uma espécie de xerife do mercado de capitais.

O que é negociado no mercado de capitais?

No mercado de capitais, são negociadas, por exemplo, ações de empresas e debêntures (papéis de dívida emitidos por companhias). Na maioria dos casos, as operações são de médio e longo prazo. Isso porque o objetivo das empresas é levantar recursos para projetos também com um horizonte mais longo.

Principais entidades do mercado

– ANBIMA: a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais representa o mercado há mais de quatro décadas e responde por mais de 250 instituições, incluindo bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements (gestoras), corretoras, distribuidoras e consultores de investimento.

– CVM: a Comissão de Valores Mobiliários tem como objetivo fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. Na prática, é a entidade responsável por criar regras para o funcionamento do mercado, assim como fiscalizar seu funcionamento.

– Banco Central: o BC regula o Sistema Financeiro Nacional e supervisiona as instituições do mercado financeiro. Além disso, a autoridade controla as políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior.

– B3: criada em 2017 com a fusão da BM&FBovespa e da Cetip, dois importantes agentes do mercado financeiro, a B3 acumula serviços que atendem ao mercado e seus investidores tanto para transações de renda fixa, quando renda variável. É nesse ambiente que são negociadas as ações, assim como títulos privados de renda fixa, derivativos, entre outros instrumentos financeiros.

O mercado de capitais pode estimular a economia

Você sabia que o crescimento do mercado de capitais pode impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do país? Em cinco anos, seriam gerados 1,7 milhão de empregos adicionais (sim, além dos que já seriam criados). Essa quantidade equivale a quase quatro vezes o número de vagas com carteira assinada criadas de janeiro a julho deste ano, conforme estudo feito pela ANBIMA e pela B3.

Com medidas de incentivo, o mercado de capitais poderá crescer, em média, 12,2% até 2022. Isso significaria, no mesmo período, um aumento adicional de 12,1% ao PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Texto original publicado pela ANBIMA no link: https://comoinvestir.anbima.com.br/noticia/como-funciona-o-mercado-de-capitais/

 

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