Comentário Mensal – Jul/18

Prezado Sr.(a),

Refeitas as premissas econômicas e realinhados os cenários prováveis, a partir de agora teremos a abertura das ideias e proposituras dos candidatos à presidência da republica, e assim um melhor entendimento de como a economia poderá desempenhar de acordo com cada plataforma de governo.

Embora longe de uma definição maior em relação ao passado recente em termos de preferencia do eleitor, no mês de julho evoluiu-se bastante no tocante às coalisões partidárias e alinhamentos dos possíveis candidatos à vice-presidente. Apesar da pecha de que vice-presidente não faz nada, desde a redemocratização três foram os vices que acabaram por assumir o poder (José Sarney, Itamar Franco e Michel Temer), mas ainda assim tem sido muito difícil para cada postulante arrumar seu par. De toda sorte, a escolha destes em regra agrega a base aliada, aumenta o tempo dos programas (horário eleitoral gratuito) de rádio e televisão a que tem direito e amplia votos de sua região, bancada ou setor que representa.

Nesta linha, já no início de agosto definem-se os nomes dos candidatos a presidente e vice-presidente nas convenções nacionais e no dia 15/8 a data limite para registro das chapas partidárias no Tribunal Superior Eleitoral. Será mesmo? Tomara. No Brasil, tudo pode acontecer… não duvidemos disso. O PT não abre mão de que Lula seja candidato e, com todas as suas forças, perseguirão seu objetivo, a custos inclusive de maior instabilidade política. Instabilidade política que tem nos impingido fardo significativo em nossa economia, finanças e instituições, e afastado cada vez mais o Brasil dos holofotes dos investidores estrangeiros. Sim, embora os cenários estejam mais claros, isto não significa que sejam bons suficientes ou de mesma direção. Não, não são. O ambiente político que vivemos é conturbado, e o processo eleitoral normal (já mesmo sem Lula!) além de absoluta imprevisibilidade, também pode reservar surpresas desagradáveis. A governabilidade do Brasil estará em cheque nesta eleição, seja pela habilidade do futuro governante lidar com o Congresso, seja pela qualidade de seu programa de governo a garantir as reformas necessárias para melhorar as finanças públicas e o crescimento econômico. O risco de ingovernabilidade existe sim, e o nosso Congresso já aprendeu a fazer impeachment, mas o custo é muito alto. Esperemos que a frase que abre este Comentário do jornalista americano Walter Cronkite, que tanto tem nos adequado nas últimas eleições presidenciais não continue a nos identificar: “Nós não somos educados o suficiente para realizar o ato necessário de selecionar inteligentemente nossos líderes”.

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